Joshua, dos Estados Unidos, comprou um Mazda CX-50 para sua filha. Mas, essa compra não foi muito legal, pois agora ele está processando a marca japonesa e pedindo 5 milhões de dólares.
Ele alega que o carro em questão tem um grave defeito de segurança. Mas qual seria esse suposto problema?
Segundo o processo, a instrução “Pressione o Freio para Ligar o Veículo” é vaga demais. O proprietário acredita que a falta de clareza dessa orientação contribuiu para o acidente e busca que outros proprietários se juntem a uma ação coletiva contra a montadora.
O acidente aconteceu cerca de duas semanas após a compra do veículo. Mesmo depois de receber conselhos do pai sobre como operar o carro, a filha aparentemente interpretou mal as instruções ou as ignorou por completo.
O processo insinua que a culpa do ocorrido está sendo atribuída a qualquer fator, exceto à falta de capacidade da motorista.
De acordo com o processo: “Ela pressionou o botão de partida. A tela informou ‘Pressione o Freio para Ligar o Veículo’. Em seguida, ela pressionou o freio e mudou a marcha de P (Estacionar) para D (Dirigir). O veículo imediatamente começou a rolar para trás. Ela tentou controlar o carro, inclusive acionando os freios, mas tanto os freios quanto a direção assistida estavam inoperantes.”
O que ela fez então? Saiu do veículo e deixou-o colidir com uma árvore. O processo menciona especificamente a falha dos “freios assistidos” e da “direção assistida”, sugerindo que os sistemas de assistência não estavam funcionando, mas os sistemas manuais possivelmente ainda estavam operacionais.
A questão levantada é se a motorista foi incapaz de acionar os freios e a direção sem a assistência elétrica, ou se simplesmente não percebeu que o motor do carro não havia ligado.
O concessionário e a Mazda América do Norte afirmam que o veículo funcionou como esperado, e não há relatos de que Mazdas estejam rolando descontroladamente pelas ruas dos EUA.
O reclamante solicita que a Mazda melhore a comunicação no veículo, diferenciando claramente os modos da chave, entre acessório, ignição e quando o motor está ligado.
O processo abrange todos os modelos Mazda com sistema de partida por botão fabricados após 2017. Curiosamente, quem dirigiu o CX-50 não relatou problemas similares ao que o autor alega.
O processo também menciona que o gerente de serviços da concessionária supostamente afirmou que, no modo de acessório – o modo em que a filha teria deixado o carro – seria “impossível” parar o veículo.
A verdadeira questão é: será que a responsabilidade é realmente da Mazda ou estamos diante de um caso em que o pai tenta justificar a falha de controle de sua filha ao volante?
Quer receber todas as nossas notícias em tempo real?Acesse nossos exclusivos: Canal do Whatsapp e Canal do Telegram!