CNH: governo determina R$ 180 como valor máximo para exames médico e psicológico

cnh carteira motorista habilitacao (6)
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O governo federal determinou, por meio da Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran), que o valor máximo para exames médico e psicológico agora é de R$ 180,00.

O conhecido exame médico, notadamente de aptidão física, bem como o conhecido psicológico, são cobrados individualmente e também tem valores diferentes em cada Estado, sendo que em alguns deles, como em Minas Gerais, só o exame médico custa mais de R$ 220.

Cada Departamento Estadual de Trânsito (Detran) determinava anteriormente os valores, mas agora, ao nível nacional, cada um custará em média R$ 90,00.

Foi Adrualdo de Lima Catão, secretário Nacional de Trânsito, que assinou a determinação, ajudando assim a reduzir os custos para obtenção de CNH .

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Como parte do processo, os dois exames precisam ser efetuados antes das provas do Detran, que agora além da teórica, exige-se somente 2h/aula, sem exigir autoescola.

Nas redes sociais, o governo federal publicou agora pouco o novo valor-teto para os candidatos à CNH, de modo a divulgar a novidade.

cnh 180

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Todavia, a redução dos custos dos exames deverá impactar os médicos envolvidos no processo, com clínicas e profissionais que atuam na área.

Segundo o jornal Correio Braziliense , a Mobilização Nacional de Médicos e Psicólogos do Tráfego irá recorrer à Justiça contra a portaria do governo federal que fixou em R$ 180 o teto nacional para os dois exames.

Em nota, a organização afirma: “A precarização desses ambientes viola direitos fundamentais, especialmente de idosos e pessoas com deficiência, e amplia desigualdades no acesso à habilitação segura.”

Além disso, o movimento também critica o momento atual e o contexto da publicação da portaria, em edição extra do Diário Oficial da União, que teria restringido o direito de defesa da classe e esvaziado qualquer possibilidade real de diálogo ao nível institucional.

Os profissionais dizem haver um esvaziamento administrativo dos Detrans, fragilizando assim o pacto federativo e apontam para um cenário já marcado por alto número de motoristas sem habilitação.

Também citam um déficit histórico de fiscalização, sobrecarga dos serviços de urgência e emergência e os altos custos ao Sistema Único de Saúde (SUS) devido aos sinistros de trânsito.

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Autor: Ricardo de Oliveira

Com experiência de 29 anos na área automotiva, há 18 anos trabalha como jornalista no Notícias Automotivas, escreve sobre as mais recentes novidades do setor, frequenta eventos de lançamentos das montadoras e faz testes e avaliações. Suas redes sociais: Instagram, Facebook


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