Com cautela, GM explica como se dará a produção do Chevrolet Spark EUV no Ceará

Não tendo produtos feitos no Brasil em SKD desde tempos imemoriais, a General Motors volta ao passado em Horizonte–CE, mas pensando no futuro, porém, com cautela.

A montadora americana surpreendeu ao anunciar que montaria no país o Spark EUV, que será o primeiro Chevrolet não feito em suas dependências industriais desde que chegou ao Brasil em 1925.

A operação, como já é conhecida, será realizada pela empresa Comexport na antiga fábrica da Troller, no Ceará, onde a GM surge como primeiro cliente da iniciativa local.

Falando ao site Automotive Business, Fábio Rua, vice-presidente da GM para a América do Sul, explicou alguns detalhes da operação com o jipinho elétrico e qual é a expectativa da empresa com o processo.

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Rua disse: “A expectativa é que, tendo sucesso com esse veículo (Spark EUV), a gente aumente esse volume e pense em novos projetos e ideias. Por enquanto, o lema é ‘um passo de cada vez’”.

Com cautela, a GM quer experimentar o novo processo industrial no Nordeste para então decidir sobre outros produtos, que podem ser a Nova Captiva EV e mesmo um possível “Tracker EV”, baseado num modelo de Wuling.

Como se sabe, a GM tem uma enorme gama de carros elétricos da Wuling na China, assim como também da Baojun, que é a marca de origem do Spark EUV.

Todavia, a operação da Comexport em Horizonte tem suas limitações, com a GM tendo decidido distribuir aqui todas as unidades montadas e numa cadência esperada de 100 carros por semana, chegando a um volume que pode variar de 4 mil a 5 mil unidades por ano.

Ruas comenta: “É um contrato por meio do qual entregamos o carro para a montagem final, que acontece sob nossa supervisão, mas a responsabilidade é deles. Eles já têm essa expertise e já fazem isso em outras áreas. O que eles precisam fazer é entregar o carro pronto”.

Hoje, a operação de importação dos modelos Blazer EV, Equinox EV, Equinox e Silverado está sob supervisão da Comexport.