
Como bem sabemos, desde os tempos de uma compra da Mercedes que mudou o rumo da Volkswagen, a Audi está intrinsecamente ligada ao fabricante de Wolfsburg, tanto lá na Alemanha quanto cá.
A partir de 1999, a Audi passou a fazer parte da produção nacional, continuando a seguir na década passada. Mas, mesmo após o fim da produção completa no país, ainda hoje os Q3 e Q3 Sportback continuam a ser montados aqui.
As vendas melhoraram e a rentabilidade também, mas a Audi se mantém fiel aos produtos que um dia foram bem mais populares — sem duplo sentido — por aqui, como o A3 em formato hatch e sedã.

O “pequeno” das quatro argolas virou um importado há bastante tempo, mas ainda carrega a lembrança em muitos de sua geração anterior, tão nacionalizada que ousou demais e rendeu polêmica.
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Todavia, quando se fala em A3, essa naturalização do alemão é um assunto interessante e aqui cabe um capítulo não escrito, mas que teria rendido muito há alguns anos, caso a VW, à época, tivesse emprestado o Jetta Hybrid dos americanos.
Nem era o tempo de Corolla Hybrid e a VW já tinha um HEV para chamar de seu, ainda que fosse em inglês e não em alemão. Mas, agora, o termo volta com força e com especial atenção ao Brasil.

Com a promessa de ter híbridos flex na maioria dos modelos nacionais, a Volkswagen poderia abrir as portas para a Audi também? A resposta é sim e não. Sim, para mercados como a Europa, mas também não por um simples motivo: o foco no continente é o PHEV.
Já no Brasil… Numa hipotética adição do motor 1.5 eTSI num conjunto híbrido flex para o Audi A3, o mesmo poderia novamente retornar ao país como um sedã nacionalizado, ainda que montado em SKD?
Até poderia tecnicamente, já que a variante mais potente do 1.5 eTSI e-Hybrid da VW terá 170 cavalos e 30 kgfm. Pensemos num Audi A3 Sedan 30 ou 35 TFSI, algo bem mais simples que o Audi Q5 e-Hybrid, por exemplo.

Seria uma forma de reduzir mais o custo do powertrain híbrido por aqui e também no sedã premium, sem que o mesmo custasse como um Corolla Hybrid.
No entanto, esse A3 e-Hybrid Flex teria um preço competitivo para mirar nos chineses e ainda dispor de benefícios legais de um híbrido em lugares como a cidade de São Paulo, por exemplo. Que tal um Q3 eHybrid Flex?
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