O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou o programa Mover, o conhecido Mobilidade Verde, que garantirá aos fabricantes de veículos, créditos para investimentos em pesquisa e desenvolvimento no Brasil.
O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC) informou que o Mover surge com 89 empresas habilitadas em nove estados, sendo que a composição desse grupo é composto por 70 empresas do setor de autopeças.
Exitem ainda 10 montadoras de automóveis, seis fabricantes de caminhões e ônibus, dois centros de P&D e a realocação da fábrica de motores da Stellantis em Betim.
Dos Estados, São Paulo concentra o maior número de habilitadas com 32 empresas, com o Rio Grande do Sul sendo o segundo com 24 empresas. Minas Gerais e Paraná possuem 10 empresas cada uma, enquanto Santa catarina tem sete.
Já Rio de Janeiro e Pernambuco possuem duas cada, enquanto Amazonas e Bahia possuem uma empresa em cada estado. Como se vê, a distribuição das habilitadas no Mover não segue a regra de maior ou menor industrialização.
Estados com fábricas de veículos ou carrocerias, como Goiás e Espírito Santo, respectivamente, não possuem habilitadas. Só a realocação da planta da Stellantis custou R$ 454 milhões com geração de 600 empregos.
Geraldo Alckmin, vice-presidente e ministro do MDIC, afirmou ao site Automotive Business: “Nesta semana foi divulgado a estatística da indústria brasileira, que mostrou 82,5% de utilização da atividade produtiva e que a ociosidade caiu e chegou a 17%. Além disso, aumentou a confiança dos empresários. E esses fatores são sinais de que vai ter investimento e o que nós precisamos é isso”.
Até agora, R$ 130 bilhões foram anunciados pelos fabricantes do setor automotivo, com investimentos chegando até 2032. Assim, para promover o resultado disso, o presidente Lula quer o retorno do Salão do Automóvel.
Lula disse: “130 bilhões de reais em investimentos é um começo muito exitoso e eu disse que a indústria simplesmente desapareceu com o Salão do Automóvel, que era uma marca registrada da produção no país”.
O chefe do executivo questionou: “Como é que pode, com a quantidade de indústria e a revolução que estamos fazendo, não convidar o mundo para vir aqui agora? Como eles vão valorizar se a gente não mostra?”
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