
A BYD deu mais um passo importante rumo à liderança global no segmento de veículos elétricos ao lançar na Austrália o Dolphin Mini, seu modelo mais acessível até agora no mercado.
Rebatizado para o público local, o compacto elétrico Atto 1 é o mesmo que já atende por nomes como Seagull, na China, Dolphin Mini em outros países, e Dolphin Surf na Europa.
Com preços a partir de apenas AU$ 23.990 (cerca de R$ 88 mil em conversão direta), o Atto 1 se torna o carro elétrico novo mais barato disponível na Austrália.
Disponível em duas versões — Essential e Premium — o modelo oferece um pacote interessante de equipamentos e autonomia que promete atrair consumidores que ainda hesitavam em entrar no mundo dos EVs por causa do preço.
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Na configuração básica, o Atto 1 traz uma bateria Blade de 30 kWh, com autonomia de 220 km segundo o ciclo WLTP. Já a versão Premium inclui uma bateria maior, de 43,2 kWh, e alcança até 310 km com uma carga.
Mesmo sendo um hatch de entrada, o Atto 1 oferece recursos tecnológicos generosos: a central multimídia flutuante de 10,1 polegadas vem com Apple CarPlay e Android Auto, enquanto o painel de instrumentos digital tem 7 polegadas.
Na versão Premium, há ainda carregador sem fio para smartphone, bancos dianteiros aquecidos e câmera 360 graus, reforçando o apelo do modelo como um produto com toque premium, apesar do preço competitivo.
A BYD também anunciou oficialmente a chegada do Atto 2, um SUV compacto elétrico que parte de AU$ 31.990 (cerca de R$ 117 mil), com versão topo de linha custando AU$ 35.990.

Segundo Stephen Collins, diretor de operações da BYD Austrália, os dois modelos representam “o próximo passo da visão da marca para tornar a mobilidade elétrica acessível e sofisticada para os motoristas australianos”.
A expectativa é de que os dois modelos comecem a chegar às concessionárias já no próximo mês.
O lançamento chega num momento estratégico para a marca, que vem disputando a liderança de vendas com a Tesla na Austrália.
Até o mês de outubro, a BYD já havia emplacado 19.248 veículos elétricos no país, enquanto a Tesla somava 23.569 unidades.
A diferença tende a diminuir com a introdução de modelos mais acessíveis como o Atto 1, que podem ampliar o alcance da marca junto ao público que busca um primeiro carro elétrico — e até competir com modelos a combustão de entrada.
Com o sucesso já consolidado em mercados como Reino Unido e partes da Europa, onde já ultrapassou a Tesla, a BYD aposta que a Austrália pode ser seu próximo território de conquista.
A combinação de preço, autonomia adequada para uso urbano e equipamentos de série reforça a ofensiva da marca chinesa, que segue desafiando o status quo global da eletromobilidade.
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