A Hyundai acaba de lançar oficialmente o Ioniq 9, seu mais ambicioso modelo elétrico até hoje.
Com sete lugares, autonomia de mais de 500 km e visual imponente, o SUV é também o carro mais caro da marca, chegando aos impressionantes US$ 78.090 com frete incluso nos EUA.
Voltado a famílias que querem espaço, tecnologia de ponta e uma pitada de luxo, o Ioniq 9 é a resposta da montadora sul-coreana à crescente demanda por SUVs elétricos de três fileiras.
Este segmento inclui rivais como o Tesla Model X, Rivian R1S, Cadillac Vistiq e Volvo EX90 — todos com preços acima dos US$ 80 mil.
Apesar do valor elevado, a Hyundai insiste que o Ioniq 9 é mais um modelo “acessível” dentro do universo dos SUVs elétricos grandes.
O CEO global da empresa, José Muñoz, afirmou que o modelo oferece performance e design de carro premium, mas sem o preço exorbitante dos concorrentes diretos. “É quase um carro de luxo, mas mais acessível”, afirmou o executivo.
O Ioniq 9 será o segundo modelo a ser produzido na nova fábrica da marca na Geórgia, nos Estados Unidos, e é o primeiro a se qualificar totalmente para o subsídio fiscal de US$ 7.500, o que ajuda a reduzir seu valor final.
Disponível em seis versões — três delas com foco em desempenho — o SUV conta com bateria de 110,3 kWh e motorização variando entre 215 e 422 cavalos.
As versões mais potentes têm tração integral e aceleram de 0 a 100 km/h em 4,9 segundos. A autonomia também impressiona: de 500 km nas versões topo de linha a até 540 km no modelo mais eficiente com tração traseira.
Visualmente, o Ioniq 9 aposta em linhas modernas e futuristas. Por dentro, há acabamento refinado, telas panorâmicas, modos de condução inteligentes e conectividade avançada.
Um detalhe importante: o SUV já virá com o conector padrão da Tesla, o que facilita o uso da infraestrutura de carregamento já existente.
Embora ainda não haja previsão de chegada ao Brasil (até porque se viesse custaria mais de 1 milhão de reais), o Ioniq 9 representa um movimento ousado da Hyundai: mirar em um público que quer tudo — espaço, luxo, eletrificação e tecnologia — e está disposto a pagar bem por isso.
Isso mesmo que a marca, até pouco tempo atrás, fosse vista como uma alternativa acessível.
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