
O alarde funcionou e a VW conseguiu o que queria, transformar o Tera no sucesso retumbante de lançamento, com direito até a limitar pedidos para conter o ímpeto dos consumidores.
Isso porque o Tera surge como o mais novo VW nacional desde o Nivus e isso já tem alguns anos. Mais que isso, a marca propõe que o mesmo seja o sucessor de Fusca e Gol, ou seja, um campeão de vendas.
Surgindo como algo novo, não derivado do Polo em design, o Tera chama naturalmente a atenção do mercado e em especial dos clientes fiéis à marca.
Junta-se tudo isso e a Volkswagen conseguiu quase três meses de produção em vendas antecipadas, sendo que na conta, segundo o site Auto Data, cada um dos 473 revendedores recebeu 3 carros: 2 para showroom e 1 para test drive.
Isso sem contar mais 2,5 mil encomendas antecipadas dos revendedores e mais 12 mil pedidos dos clientes, limitados pela marca para dar conta do recado, já que, segundo Ciro Possobom, chefe da marca, a VW precisa de um mês e meio para entregar um pedido.
Possobom disse: “Na venda inicial, prometemos entregas em trinta a sessenta dias, e até noventa dias em alguns casos. Precisamos de 45 dias para produzir um pedido. A procura pelo carro continua alta nas concessionárias e, se necessário, poderemos rever para cima o volume mensal. Mas leva certo tempo, pois é necessário fazer a reprogramação com fornecedores e com a própria fábrica”.
Com tudo isso, a VW está preparada para produzir 6.000 unidades mensais do Tera, totalizando 72.000 carros por ano. Para dar conta dos pedidos, a montadora considera até transferir mais da produção do Polo Track para a Anchieta, de modo a abrir espaço em Taubaté.
Do total de pedidos, o mix teve 54% para a versão High, indicando que o povo não está nem aí para o preço. Destes, 54% com o pacote Outfit The Town. Outros 24% foram para a Comfort, 13% para TSI e apenas 9% foram atrás da MPI, a versão “popular” do Tera.
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