
Sete anos após sua estreia, o Suzuki Jimny continua firme no posto de mini 4×4 mais carismático do mercado.
Ao contrário da maioria das montadoras, que costuma lançar reestilizações de meia-vida ou gerações completamente novas nesse intervalo, a marca japonesa optou por mudanças sutis no modelo 2025 — priorizando melhorias em conectividade e segurança, sem alterar seu icônico design quadrado.
As novidades se concentram exclusivamente na versão de três portas, já que o Jimny de cinco portas, batizado de Nomade no Japão, foi lançado recentemente.
Por fora, não há mudanças visuais significativas. A carroceria segue com seu charme retrô e proporções compactas, mantendo intacta a essência de um legítimo utilitário.
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Para quem quiser personalizar, o mercado oferece uma infinidade de acessórios originais e peças de preparadoras.
O Jimny japonês também existe em uma versão com carroceria estreita, projetada para atender às exigências dos chamados “kei cars” — uma categoria de veículos urbanos com limitações dimensionais e de potência no Japão.
Essa configuração dispensa os alargadores de paralama presentes na versão global, conhecida no Japão como Jimny Sierra, e traz espelhos auxiliares sob os retrovisores principais para minimizar pontos cegos.

No interior, as atualizações são discretas, mas bem-vindas.
O quadro de instrumentos agora inclui uma tela de 4,2 polegadas entre os mostradores analógicos, enquanto versões mais equipadas podem receber uma central multimídia de 9 polegadas emprestada do hatch Swift.
Essa nova interface melhora a usabilidade e oferece conectividade mais atual, mas as versões básicas continuam com o painel plástico robusto sem suporte para celular.

Mais importante do que o visual, o Jimny 2025 avança na segurança.
A versão de três portas finalmente recebe os mesmos recursos eletrônicos da configuração de cinco portas, incluindo o sistema Dual Sensor Brake Support II.
Entre os itens adicionados estão alerta de saída de faixa, farol alto automático, reconhecimento de placas de trânsito e novos protocolos de segurança cibernética para atender às normas mais rígidas do Japão.

Nas variantes com câmbio automático, há ainda controle de cruzeiro adaptativo e um sistema que evita arranques involuntários em marcha à ré.
Tudo isso contribui para aproximar o Jimny das exigências de quem busca um carro mais moderno sem abrir mão da experiência off-road raiz.
Sob o capô, nenhuma mudança. O Jimny “kei” segue com motor três cilindros 0.66 turbo de 63 cv, enquanto o Jimny Sierra mantém o conhecido 1.5 aspirado com 103 cv.

Ambos estão disponíveis com câmbio manual de cinco marchas ou automático de quatro velocidades, além do tradicional sistema de tração 4×4 com chassi sob longarinas — uma raridade em tempos de SUVs urbanos com foco no asfalto.
Já disponível no Japão, o Jimny 2025 parte de 1.918.400 ienes (cerca de R$ 66 mil) na versão mais básica e pode chegar a 2.385.900 ienes (cerca de R$ 82 mil) no modelo topo de linha Sierra.
A central multimídia de 9” é oferecida como opcional por 128.700 ienes (aproximadamente R$ 4.500), e os preços subiram entre R$ 5 mil e R$ 10 mil em relação ao modelo anterior.
Mesmo sem revoluções, o Jimny mostra que ainda há espaço para veículos simples, robustos e cheios de personalidade — um tipo de proposta cada vez mais rara no mercado global.
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