
A tecnologia EREV ou Extended Range Electric Vehicle utiliza motores a combustão, normalmente a gasolina, para essencialmente carregar a bateria de lítio que alimenta o motor elétrico.
O propulsor também tem a função de alimentar diretamente o motor elétrico, tendo assim dupla função, porém, nunca traciona o veículo.
Dessa forma, pode-se usar todo tipo de motor a combustão que se conheça, com alguns exemplos interessantes, como do propulsor de dois cilindros de scooter da BMW, que funcionava no antigo BMW i3 em sua versão REx, vendida no Brasil.
Outro, num vendido aqui, mas já exibido, foi o Nissan e-Power, com um motor 1.2 de três cilindros que carregava a bateria de lítio pequena e o motor elétrico de modelos como o Kicks asiático, por exemplo.
Mais recentemente, alguns fabricantes, conhecidos e desconhecidos, passaram a apostar em extensores de alcance para carros elétricos, como as marcas ZF, por exemplo.
A ZF lançou dois extensores de alcance à gasolina com potências entre 95 e 203 cavalos, que utilizam ou não embreagem, sempre conectados à caixa de redução com geradores, que assim alimentam os motores elétricos do veículo.
O Dr. Otmar Scharrer, vice-presidente sênior de Pesquisa e Desenvolvimento de Tecnologia de Trem de Força Eletrificado da ZF, comenta: “Eles representam uma alternativa real às baterias maiores e, portanto, mais caras, ou aos híbridos plug-in”.
Isso porque não exigem grandes caixas de transmissão, tanques grandes de combustível e toda a parafernália de um carro híbrido plug-in, dispensando assim a recarga externa e sendo integrados mais facilmente a um carro elétrico.
É como a Stellantis quer fazer com o Fiat 500e, adicionando um extensor a gasolina ao elétrico atual.
Num mercado de carros eletrificados em evolução, com híbridos plug-in mais eficientes, porém, mais complexos e caros, a alternativa do EREV se apresenta como uma opção em muitos casos.

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