Comprar um carro novo deveria ser um momento de celebração, mas para um morador da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, a experiência virou um verdadeiro teste de paciência.
Após adquirir um Ford Bronco Outer Banks, o cliente achou que havia feito um ótimo negócio.
No entanto, duas semanas depois, recebeu uma ligação da concessionária dizendo que haviam lhe vendido o carro errado — e queriam que ele pagasse a diferença de US$ 2.500, cerca de R$ 13 mil.
Tudo começou quando o comprador procurava um veículo versátil para curtir viagens à praia. O Bronco Outer Banks, nome inspirado no arquipélago costeiro da Carolina do Norte, parecia a escolha perfeita.
Ele assinou os papéis, levou o carro para casa e até já havia rodado mais de 1.600 km, com direito a passeios em areias litorâneas. Até que, repentinamente, o vendedor pediu uma foto do número do chassi do veículo.
A resposta veio logo depois: a SUV entregue era de uma versão superior à que havia sido registrada na papelada, com mais equipamentos e valor mais alto. A proposta da concessionária?
Que o cliente pagasse a diferença ou devolvesse o carro para trocar por o modelo “correto”.
Indignado, o comprador relatou o caso nas redes sociais. “Esse é o carro que eu testei e escolhi. Por que eu deveria pagar pelo erro deles?”, escreveu ele.
A reação foi imediata, com internautas aconselhando a não ceder e exigir o cumprimento do contrato. Afinal, o erro foi da loja, que entregou um carro mais caro, mas registrou outro no contrato.
Após alguns dias de incerteza, a concessionária voltou atrás.
O cliente foi chamado para regularizar a documentação, e nenhum valor adicional foi cobrado. “Eles vão honrar o preço original e apenas corrigir a papelada”, celebrou o novo dono do Bronco.
O episódio serve como alerta para compradores: sempre revise cuidadosamente os documentos e, em caso de erro da loja, saiba que o direito do consumidor está do seu lado.
Neste caso, a persistência e a exposição online foram essenciais para garantir o que havia sido acordado.
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