A Renault confirmou a chegada, no próximo ano, de um inédito SUV médio para ampliar o novo portfólio de produto da marca francesa no país, que terá carros diferentes dos modelos da Dacia e do próprio losango na Europa.

De modo a competir com o Jeep Compass, Toyota Corolla Cross, Volkswagen Taos e também os SUV chineses, o novo carro usará uma arquitetura híbrida flex para ampliar a tecnologia e a eficiência a bordo.

Usando a mesma base do RGMP do Kardian, sendo a CMF-B modificada para reduzir custos, a Renault usará peças e componentes de modelos como o Duster para acelerar o desenvolvimento, inspirando-se em produtos como Rafale e Simbioz, por exemplo.

A ideia é padronizar seu portfólio nacional com a nova plataforma, que prevê até oito modelos globais da Renault nos próximos anos e sobre a qual surgirá também a primeira picape dessa geração de carros que usarão motores Horse.

O novo SUV pretende também reposicionar a Renault com um produto que deve medir entre 4,40 m e 4,45 m de comprimento, tendo até 2,70 m de entre eixos e acima de 1,80 m de largura.

Espera que o SUV da Renault tenha ainda porta-malas com pelo menos 450 litros, bem como espaço no banco traseiro razoável e tecnologias como um pacote ADAS completo, com assistente de faixa e saída de pista, bem como controle de cruzeiro adaptativo e ponto cego, bem como alerta de tráfego traseiro.

Com acabamento melhor que o do Kardian (espera-se realmente por isso), o SUV deverá trazer multimídia com tela maior, pelo menos de 10 polegadas, além de cluster digital semelhante ao visto no Megane E, dada sua proposta.

Para atuar no segmento médio, um teto solar panorâmico ou pelo menos um vidro terá de ser opção, assim como bancos e portas em couro, assento do motorista elétrico e iluminação interna personalizada, entre outros.

Já na mecânica, o motor H5Ht 1.3 TCe de até 170 cavalos e câmbio EDC de seis marchas se fará presente, assim como o híbrido flex (HEV) com o H4M 1.6 e elétrico duplo com 145 cavalos combinados (no etanol) e automático de 4 marchas.