A General Motors prepara dois produtos para eletrificação no Brasil e estes carros receberão o sistema de híbrido leve, conhecido como MHEV, que funciona com sistema elétrico de 12V ou 48V.
A GM já utiliza isso na China, a bordo do Monza, mas aqui, a Chevrolet apostará em outro carro, muito provavelmente um SUV de porte acima do Tracker. O que sabemos é que a GM não considerou o Trailblazer coreano, irmão maior do SUV nacional.
Com isso, um candidato a ser o primeiro híbrido flex da GM é notadamente o mais adequado na atual estratégia da Chevrolet, de ter alguns modelos atualizados e outros novos.
Vendido nos EUA como Trax e na China como Seeker, o candidato se apresenta como uma opção viável. Com plataforma VSS-F, a mesma de Onix e Tracker, o produto da GM também usa a arquitetura eletrônica de Spin e S10/Trailblazer revisados.
Tendo essa base, fica mais fácil produzi-lo tanto em São Caetano do Sul, quanto em Santa Fé, na Argentina. Com cluster e infotainment já em uso no Spin e na S10, o Trax/Seeker pode usar o motor LBP 1.2 Turbo Flex de Tracker e Montana.
No entanto, como se sabe, a GM atualizará este motor com injeção direta de combustível e, acrescentando o MHEV com um motor/gerador com alguns cavalos a mais, podem levar o SUV até uns 150 cavalos e pelo menos 25,5 kgfm.
Se usando etanol adicionar mais 10 cavalos, poderá enfrentar mais modelos no mercado nacional. Com 4,537 m de comprimento, 1,823 m de largura, 1,564 m de altura e 2,700 m de entre eixos, qualificam o Trax/Seeker como SUV médio aqui.
Com 725 litros até o teto, o porta-malas do Trax/Seeker também é adequado ao Brasil, assim como altura da suspensão e espaço interno para cinco pessoas.
Expressivo por fora e dotado de cockpit igualmente moderno, o SUV tem tudo para vender bem aqui, usando versões como LT, LTZ, RS, Premier e Activ. Tendo uma gama grande de versões interessante, o Trax/Seeker pode se destacar muito no mercado nacional.
Chevrolet Trax e Seeker – Galeria de fotos
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