Conheça o motor 1.3 Turbo que a GM pode trazer para seus híbridos flex

gm e l3t

A GM prepara a eletrificação de sua gama no Brasil, mas isso ainda vai demorar, haja visto que a montadora disse que ocorrerá até 2028, o que é tempo suficiente para implantar um terceiro motor pequeno no portfólio local.

Como se sabe, a GM produz aqui os motores CSS Prime, que são da família E-Turbo, a geração oito desse tipo de motor na montadora. Eles são conhecidos como LIH, sendo de 1.0 e 1.2 litro, mas a empresa também faz o L3T. Ele também tem uma variação chamada L3Z.

Fabricado na China e na Coreia do Sul, o L3T é usado por vários carros da GM nesses dois países, entre eles o Malibu, que (ainda) não morreu por lá, assim como o Monza, tão lembrando ultimamente por aqui.

Com três cilindros e 1.341 cm³, o L3T incorpora não só o turbocompressor com intercooler e a injeção direta de combustível (SIDI), mas também está pronto para usar o sistema MHEV de 48 volts ou híbrido leve, como faz no Monza.

Neste, o L3T vira LIY com o uso do MHEV e entrega 163 cavalos com 23,5 kgfm, mais que suficientes para o sedã médio da Chevrolet rodar bem por lá, além de ter seu consumo reduzido com a eletrificação.

Aqui, a GM poderia não optar por um motor novo e sim pegar o atual LBP (1.2 Turbo Flex) e eletrificá-lo, mas o mesmo passará por uma atualização com injeção direta para além do Proconve L8.

Assim, a GM pode tomar o mesmo rumo da VW, que trará o 1.5 TSI para seus dois híbridos flex que serão feitos na Anchieta (aparentemente Tayron e Tayron X). Outor motivo para isso é que a Chevrolet não tem motores mais potentes como as rivais por aqui.

O Novo Equinox trará o velho 1.5 Turbo com 177 cavalos mais ou menos. Então, o L3T com derivação turbo flex híbrida poderia adicionar até 170 cavalos ou mais para ser comercialmente melhor.

Em Joinville, este motor poderia tomar assento ao lado dos 1.0 e 1.2 atuais, servindo ao Seeker/Trax e talvez a uma picape monobloco (Colorado Sport?) do porte da Toro, respondendo também à Nissan e Renault.

Adiante, até mesmo o Tracker poderia usá-lo, como faz na China, emprestando também para a Montana. Com um motor mais forte, esta dupla de médios híbridos flex da GM teria mais sucesso no mercado.

 

 

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Categorias GM
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Autor: Ricardo de Oliveira

Com experiência de 27 anos, há 16 anos trabalha como jornalista no Notícias Automotivas, escreve sobre as mais recentes novidades do setor, frequenta eventos de lançamentos das montadoras e faz testes e avaliações. Suas redes sociais: Instagram, Facebook, X