Corte de verbas deixa 66 mil km de estradas sem fiscalização eletrônica no Brasil

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A fiscalização eletrônica por radar fotográfico está suspensa em 66,1 mil km de rodovias federais e o motivo é o contingenciamento de verbas proposto pelo governo federal, num corte de R$ 31,3 bilhões.

Do total de estradas federais, 14 mil km delas são de rodovias pedagiadas sob concessão privada e 2.970 faixas monitoradas por fiscalização eletrônica.

Com o contingenciamento de verbas do Orçamento de 2025 em vigor desde 1 de agosto, os radares fotográficos das estradas federais foram desligados.

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Todavia, segundo o PNCV (Programa Nacional de Controle Eletrônico de Velocidade), vinculado ao DNIT, 47 mil km de rodovias já estão sem qualquer fiscalização eletrônica por radares fixos.

Para cumprir a meta fiscal, o governo federal propôs o fim dos radares nas estradas federais e as verbas do ano passado para cá caíram de R$ 364,1 milhões para R$ 43,36 milhões.

Este último montante não é suficiente para se estabelecer contratos para fiscalização eletrônica em rodovias, o que, na prática, deixa os aparelhos atualmente montados em estado inoperante.

Segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), os prejuízos causados por acidentes em estradas devido ao excesso de velocidade foram calculados em R$ 12,8 bilhões anualmente.

Por ano, o levantamento do Ipea aponta para 45 mil fatalidades em acidentes de trânsito no país, com 62% do custo acima mencionado com despesas hospitalares, enquanto 37,4% com reparos dos veículos acidentados.

A Senatran divulgou uma nota onde diz: “No referido estudo foi ressaltado que esses acidentes geraram um custo para sociedade de R$ 12,8 bilhões (estimativa de 2014), somente em rodovias federais, sendo que 62% desses custos estavam associadas às vítimas dos acidentes, como cuidados com a saúde e perda de produção devido às lesões ou morte, e 37,4% associados aos veículos, como danos materiais e perda de cargas, além dos procedimentos de remoção dos veículos acidentados”.

Segundo a Associação Brasileira das Empresas de Engenharia de Trânsito (Abeetrans), entre os dias 1 e 12 de agosto, as infrações registradas sem multa subiram 802,55%, com mais de 17 mil infrações registradas. O aumento já era esperado com o fim da fiscalização.

[Fonte: Poder 360 ]

 

 

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Autor: Ricardo de Oliveira

Com experiência de 27 anos, há 16 anos trabalha como jornalista no Notícias Automotivas, escreve sobre as mais recentes novidades do setor, frequenta eventos de lançamentos das montadoras e faz testes e avaliações. Suas redes sociais: Instagram, Facebook, X


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