A Renault Niágara foi confirmada como nova picape da marca francesa a ser fabricada na Argentina, onde a fábrica de Santa Fé, em Córdoba, receberá o modelo e uma equivalente com a marca Nissan.
Todavia, a Niágara tem potencial para ir mais longe, mais notadamente para a Europa.
Com muitas peças e componentes compartilhados com a nova geração do Duster, a picape da Renault poderia ser vendida pela Dacia em mercados do velho continente.
Diferente da proposta da picape derivada do Logan e das conversões da Roturingia, essencialmente feitas para atender as fábricas da Dacia na Romênia, a Niágara, com o moderno logotipo da marca do leste europeu, seria um atrativo no mercado dali.
Ainda que os europeus não apreciem tanto as picapes, o continente tem bons exemplos de picapes médias vendidas e até feitas por lá, como o caso da Nissan Navara (Frontier), feita por muito tempo na Espanha.
No entanto, no caso da Dacia, a ideia seria vender uma picape com foco no lazer, mas com preço bem competitivo, acompanhando a mudança de estratégia da marca, que levou ao Bigster e também ao C-Neo, ambos atuando no segmento médio.
Com uma Dacia Niágara, a romena aproveitaria o powertrain híbrido que fará parte do produto sul-americano, ou seja, o motor H4M 1.6 16V com um elétrico duplo e bateria de lítio.
Usando a mesma mecânica hibrida do Dacia Jogger, a picape da marca de baixo custo reduziria suas despesas com desenvolvimento e assim poderia entregar uma boa margem para montadora eslava.
Já a produção poderia ser feita no Marrocos, ao lado do Renault Kardian, atingindo assim o mercado europeu e outras regiões, como Oriente Médio e Ásia Central.
Por ser um produto do segmento médio, a Dacia Niágara faria um belo trio com hatch médio e SUV médio de cinco ou sete lugares.
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