De R$0,14 a R$19 por litro: Estes são os países com a gasolina mais barata e mais cara do mundo

Reclamar do preço da gasolina já virou rotina para o motorista brasileiro.

Com oscilação constante no valor do barril de petróleo, tributos altos e uma cadeia de distribuição complexa, abastecer no Brasil exige preparo emocional — e financeiro.

Em maio de 2025, o litro médio da gasolina no Brasil girava em torno de R$ 5,90. Dependendo do estado, esse número pode ultrapassar os R$ 6,80.

Mas aí fica a dúvida: quanto se paga na gasolina no resto do mundo?

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Um exemplo extremo é o país onde a gasolina custa o equivalente a impressionantes R$ 19 o litro. Isso mesmo: quase o triplo do valor cobrado no Brasil.

Com a cidade enfrentando altos custos logísticos, falta de refinarias e impostos pesadíssimos, o combustível se tornou um luxo.

É por isso que carros elétricos, como o Tesla Model 3, fazem tanto sucesso por lá — e picapes beberronas são praticamente banidas da paisagem urbana.

No sentido oposto, estão países como Líbia e Irã. Por lá, o litro da gasolina custa o equivalente a R$ 0,27 e R$ 0,30, respectivamente. Com abundância de petróleo e políticas de subsídios agressivas, o combustível é quase de graça — no papel.

Na prática, o mercado paralelo e a escassez em postos tornam o acesso desigual, principalmente entre a população mais pobre.

Mas e os Estados Unidos, referência constante para comparações?

Por lá, o galão (3,78 litros) sai por US$ 3,50, o que dá cerca de R$ 5,00 o litro com a cotação atual. Embora não seja o mais barato do mundo, o preço é bem inferior ao cobrado na maioria dos países desenvolvidos.

Um dos motivos é a política fiscal americana: há mais de 30 anos não se aumenta o imposto federal sobre combustíveis, o que mantém os preços relativamente estáveis.

Mesmo dentro dos EUA, as variações são notáveis. Em estados como Califórnia, Havaí e Washington, o preço ultrapassa US$ 4 por galão. Já em regiões como Texas, Arkansas e Mississippi, o galão fica abaixo dos US$ 3, o equivalente a menos de R$ 4,20 o litro.

No fim das contas, o preço da gasolina reflete não só questões econômicas e políticas internas, mas também estratégias de governo, subsídios e até posicionamento ambiental.

Enquanto alguns países penalizam o uso de combustíveis fósseis com altos impostos, outros enxergam no petróleo uma ferramenta para conter desigualdades sociais — mesmo que isso alimente o contrabando e distorça o mercado.

Para o brasileiro, a sensação é de que se paga muito por algo que não entrega tanto em retorno.