
O rapper norte-americano Big Huey chamou atenção nas redes sociais ao afirmar que a Tesla teria desativado remotamente seu Cybertruck depois que ele lançou uma música batizada com o nome da polêmica picape elétrica.
No fim de semana, Big Huey publicou um vídeo no qual dizia ter ficado “preso” no acostamento de uma rodovia porque seu Cybertruck teria sido bloqueado pela fabricante.
No painel, aparecia uma tela em vermelho e branco com o aviso “Tesla Cybertruck De-Activated” e a mensagem “Problema crítico detectado, contate o atendimento ao cliente” seguida de “Cumpra com o cease & desist para reativar”.
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O post recebeu mais de 112 mil curtidas e até comentários irônicos, como “Você esqueceu de pagar as parcelas”, que sozinho acumulou mais de 51 mil likes.

Pouco depois, o rapper publicou outro vídeo alegando ter recebido uma carta de “cease and desist” da Tesla, reclamando do uso do nome Cybertruck e de imagens relacionadas à picape na música.
O documento, assinado por Dinna Eskin, também era falso — assim como o vídeo original.
A própria Tesla tratou de esclarecer a situação nas redes sociais, afirmando que “não desativa veículos remotamente”. Além disso, a carta usava um cargo antigo de Eskin, que atualmente é vice-presidente jurídica da empresa, e não mais diretora sênior.
A farsa ficou ainda mais evidente quando um usuário do Reddit mostrou como replicar a tela vermelha exibida no vídeo: bastou conectar um laptop ao sistema do Cybertruck e inserir manualmente a mensagem falsa.

O episódio ilustra como conteúdos fabricados podem se espalhar rapidamente na internet, gerar grande engajamento e, ao mesmo tempo, expor quem aposta em fake news como estratégia de marketing.
No caso de Big Huey, o “bloqueio” de seu Cybertruck acabou sendo mais um golpe publicitário do que um problema real — e a Tesla fez questão de deixar isso claro.
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