Deu ruim: Índia diz que anistiar Volkswagen de pagar multa de US$ 1,4 bilhão seria “catastrófico”

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Segundo as autoridades indianas, anular a cobrança de 1,4 bilhão de dólares de impostos para a Volkswagen seria um verdadeiro tiro no pé para a economia do país.

Essa medida, segundo os responsáveis ​​pela política fiscal, não se trata somente de uma simples decisão administrativa, mas de uma ação com impactos profundos no sistema tributário e nas confianças que investidores e cidadãos depositam no governo.

O argumento central é que uma renúncia a esse valor expressivo de receita tributária pode criar um precedente perigoso, com “consequências catastróficas”, segundo o relatado no processo.

Para Nova Déli, se o governo ceder diante de disputas fiscais desse porte, outras empresas podem se sentir encorajadas a questionar ou até mesmo desafiar as regras lógicas, o que, por sua vez, pode levar a uma erosão da revisão e da estabilidade do sistema de arrecadação.

Essa instabilidade afeta não só o setor automotivo, mas toda a economia, uma vez que a arrecadação de impostos é essencial para financiar políticas públicas e investimentos em infraestrutura.

Volkswagen estava enviando “informações e documentos criticamente necessários para concluir as revisões de remessa “somente em parcelas”, segundo o site Economic Times .

As unidades CKD são tributadas em taxas de 30% a 35%, em comparação com cerca de 5% a 15% para peças de automóveis.

Num ambiente onde a justiça fiscal é necessária para fomentar o crescimento e o incentivo aos investimentos, qualquer flexibilização excessiva pode abalar a confiança dos investidores e comprometer o equilíbrio econômico, dizem.

Em suma, a mensagem das autoridades indianas é clara: agir de forma tão drástica quanto anular a cobrança de 1,4 bilhão de dólares não só prejudicaria a saúde financeira do país, como também abriria caminho para uma série de instabilidades futuras.

Manter o rigor fiscal é, portanto, na visão do governo, essencial para preservar a integridade do sistema tributário e garantir um cenário de investimentos e crescimento sustentável no setor automotivo e na economia em geral.


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Autor: Ricardo de Oliveira

Com experiência de 27 anos, há 16 anos trabalha como jornalista no Notícias Automotivas, escreve sobre as mais recentes novidades do setor, frequenta eventos de lançamentos das montadoras e faz testes e avaliações. Suas redes sociais: Instagram, Facebook, X