Numa época em que se podia encontrar de tudo um pouco no mercado americano, um carrinho bem simples chamou a atenção da mídia do país, ao custar uma fração dos grandes carrões com motor V8 e vir de um país socialista do leste europeu.
Tal como vimos acontecer aqui com a Lada, os americanos na década anterior, nos famosos anos 80, viram desembarcar dos Bálcãs o Zastava Yugo…
Importado por Malcolm Bricklin, o mesmo que décadas depois quis levar para os states a chinesa Chery, o pequenino eslavo da antiga Iugoslávia, foi vendido nos EUA com preço inicial de US$ 3.900 e chegou a ter garantia de 10 anos ou 160.000 km.
Todavia, sua fama não lhe trouxe benefícios, já que vinha de sua péssima reputação quanto produto, com várias falhas industriais, dirigibilidade ruim e fraco desempenho, sendo o carro mais lento dos EUA à época com máxima de 138 km/h.
O Yugo fez mais do que ser o pior carro dos states, sendo vendido na Itália com a marca Innocenti da Fiat, a mesma marca que teve por lá nossos Prêmio e Elba, por exemplo. Ele chegou a ter até versão conversível.
Agora, o nome Yugo quer voltar, já que a Zastava agora pertence à Stellantis e a sua fábrica, a qual fez o Yugo no passado, também.
Todavia, no antigo reino dos sérvios, o designer Darko Marčeta redesenhou o Yugo e o Prof. Dr. Aleksandar Bjelić, um professor universitário com ligações com a indústria automotiva alemã, garantiu os direitos industriais do projeto.
No evento Car Design Event 2025, um modelo em escala da proposta de um novo Yugo foi mostrada, com o hatch compacto sérvio resgatando parte das linhas do modelo clássico.
A proposta é que o novo Yugo seja um carro acessível e eletrificado, de modo a competir com marcas como a Dacia, outra do antigo Pacto de Varsóvia.
Espera-se pela versão definitiva em 2027 e que a produção ocorra na própria Sérvia.
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