Diretor do filme “Eu, Robô” acusa Elon Musk e Tesla de roubar ideias do seu filme, com Robovan, Cybercab e Optimus

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Se por um lado, muitas pessoas não viram nada de especial no último lançamento da Tesla, com seus Cybercab, Robovan e os robôs Optimus, alguns poucos ficaram irados com as atitudes de Elon Musk.

Dentre esses podemos citar o diretor do filme “Eu, Robô” , sim, aquele mesmo, com o ator Will Smith, que agora em 2024 já está completando 20 anos do lançamento.

Começando pelo nome do evento da Tesla , “We, Robot”, que foi claramente inspirado no filme, se não uma cópia quase perfeita do título do mesmo.

Enquanto a internet ainda debate o quanto da demonstração dos robôs Optimus foi realmente ao vivo ou controlada remotamente, e discute os prazos para o lançamento dos novos produtos, surgiram dúvidas sobre a originalidade dos três itens revelados.

O diretor do filme, Alex Proyas, acusou Elon Musk de copiar seus designs, indo até a rede social X, de propriedade do bilionário, para expressar sua frustração: “Ei Elon, posso ter meus designs de volta, por favor?”

Embora seja verdade que os robôs humanoides tendem a compartilhar algumas semelhanças visuais, tanto na ficção quanto na realidade, o foco principal das acusações está nos veículos exibidos pela Tesla, que apresentam uma similaridade notável com os mostrados no filme.

O Robovan, por exemplo, se assemelha aos veículos de entrega autônomos vistos em Eu, Robô, enquanto o Cybercab guarda uma estranha semelhança com o carro autônomo do protagonista.

Curiosamente, as comparações não são novidade. Já foi apontada a semelhança entre o Cybercab e o VW XL1 da Volkswagen, e o carro do herói de Eu, Robô também era um modelo da Volkswagen: o Audi RSQ.

O conceito do RSQ foi criado para prever como seriam os carros em 2035, apresentando esferas no lugar das rodas e portas “borboleta”, características que encontram eco no design do Cybercab.

No entanto, as semelhanças ficam mais restritas ao design exterior, já que o Audi RSQ era movido por um motor V10 a gasolina, enquanto o Tesla é 100% elétrico.

Além de Proyas, outro envolvido no filme também demonstrou indignação. Matt Granger, que trabalhou como assistente de Proyas em Eu, Robô, publicou uma mensagem, posteriormente deletada, onde expressou sua frustração: “Eu também gostaria de mandar um ‘f***-se’ de corpo inteiro para Elon e sua total falta de criatividade.”

Com essas críticas em mente, o debate sobre a originalidade dos produtos da Tesla se intensifica.

Se por um lado, a inovação tecnológica da empresa é inegável, por outro, as comparações com criações de ficção científica levantam questionamentos sobre até que ponto a linha entre inspiração e cópia está sendo cruzada.

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Autor: Eber do Carmo

Fundador do Notícias Automotivas, com atuação por três décadas no segmento automotivo, tem 18 anos de experiência como jornalista automotivo no Notícias Automotivas, desde que criou o site em 2005. Anteriormente trabalhou em empresas automotivas, nos segmentos de personalização e áudio.