A Stellantis continua apostando forte na releitura do clássico Dodge Charger, produto bem conhecido no Brasil, onde já foi fabricado, mas agora os tempos são outros e a nova geração está anos-luz daqui, pelo menos é o que desejamos estar errados…
Segundo alguns membros do Mopar Insiders, com fortes conexões dentro da Stellantis, a produção das versões com motor seis em linha Hurricane 6 3.0 será antecipada em cinco meses.
O motivo é que o mercado aguarda com mais expectativa a chegada do Dodge Charger a gasolina, que será oferecido numa configuração mais purista, com uma cavalaria que deve começar em 426 cavalos, um valor com conexões do passado.
A produção só ocorreria no começo de 2025, mas a Stellantis tem pressa em colocar esse Charger nas lojas já no verão de 2025. Talvez um dos motivos, além da preferência do consumidor, seja a posse de Donald Trump em 6 de janeiro.
O próximo presidente não quer ver carros elétricos diante dos olhos e isso já está provocando alterações significativas no setor automotivo dos EUA, onde alguns congelaram seus planos para saber o que realmente o novo chefe do executivo pretende fazer.
Colocar na linha de produção o Novo Charger com motor a combustão, o conhecido SixPack, suaviza a imagem da marca diante de Trump e também acelera o processo, esse mais natural, de desaceleração dos elétricos.
Em carrocerias cupê e sedã, o Novo Charger lembra muito os carros americanos dos anos 60 e 70, sendo uma bela releitura de tempos onde carros elétricos eram ficção científica e os jurássicos Big Block dominam o cenário na “América”.
A nova plataforma STLA Frame permite a introdução do Hurricane 6, o mesmo que agora chega ao Brasil a bordo da Ram 1500, com versões que chegarão a 558 cavalos.
O único detalhe ruim dessa abordagem, ainda que haja boa cavalaria, é exatamente a falta de um V8 moderno, que a Stellantis não foi atrás.
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