
A experiência de possuir um carro deveria ser marcada por confiança, previsibilidade e, acima de tudo, transparência.
Mas para uma proprietária de um Subaru Forester 2016, essa jornada tomou um rumo inesperado — e caro.
Após levar seu SUV para uma simples troca de óleo, ela recebeu um orçamento de manutenção que ultrapassava os 8.400 dólares, ou cerca de R$ 45 mil.
A surpresa foi tão grande que a dona do carro afirmou: “Estou voltando para a Toyota”.
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O episódio, compartilhado no Reddit, chamou a atenção por escancarar uma prática infelizmente comum em muitas concessionárias: a sugestão de reparos caros que podem não ser necessários.

O orçamento incluía, por exemplo, US$ 909 por um serviço padrão de 120 mil milhas, US$ 1.521 pela substituição de uma válvula de controle de óleo com chicote do motor, e impressionantes US$ 5.307 para trocar o selo do alojamento do comando de válvulas.
Desconfiada, a motorista buscou uma segunda opinião com um mecânico independente — e aí a história tomou um rumo revelador.
Segundo ela, o profissional a levou até a oficina e mostrou que a parte inferior do carro estava praticamente limpa.
O mecânico observou apenas um leve resíduo oleoso, algo comum em motores mais rodados, e recomendou que ela apenas monitorasse a situação, sem necessidade de reparo imediato.
A cliente comparou sua experiência anterior com Toyotas e Hondas, revelando que seu maior gasto com manutenção nesses veículos jamais passou de US$ 1.100.

O choque, portanto, foi compreensível. “O Corolla foi o melhor carro que já tive”, desabafou.
Com base nessa vivência, ela já decidiu: não pretende comprar outro Subaru no futuro.
Apesar da crítica dura à marca japonesa, o caso levanta uma questão ainda mais ampla. A raiz do problema pode não estar no veículo em si, mas no sistema de concessionárias.
Muitas vezes, os centros de serviço fazem parte de grandes grupos automotivos que atendem diversas marcas.
Ou seja, trocar o emblema do carro pode não livrar o consumidor de práticas comerciais questionáveis, se ele continuar frequentando redes com as mesmas diretrizes de atendimento.
A lição deixada pela situação é clara: mesmo para quem é fiel a determinadas marcas, o relacionamento com a oficina pode ser um divisor de águas entre uma experiência tranquila e uma grande dor de cabeça.
Obter uma segunda opinião, especialmente em serviços de alto custo, pode ser o que separa um cliente satisfeito de um consumidor indignado.
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