Donald Trump promete tarifar em 100% os carros chineses feitos no México

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Os EUA estão tentando se blindar contra os carros chineses e além de ações feitas pelo atual governo Biden, Donald Trump, ex-presidente e candidato dos Republicanos nas eleições de 2024, quer ir mais longe.

Trump prometeu taxar em 100% (sobre a alíquota atual) os carros chineses feitos no México, o que significaria elevar dos atuais 25% ditados pelo atual governo para 50% se o ex-presidente for reeleito.

Todavia, Trump contradiz o acordo automotivo assinado por ele mesmo com México e Canadá, já que os carros de BYD, GWM ou MG, feitos em fábricas mexicanas, serão produtos “made in Mexico” e legalmente entram no acordo.

A ação, caso ocorra, minaria o acordo e isso acarretaria prejuízos para fabricantes americanos, uma vez que o governo do México contestaria a ação, o que poderia acabar com o acordo comercial da América do Norte.

Em outras palavras, no caso de um rompimento EUA-México, montadoras como GM, Ford e Stellantis terão problemas com a produção de seus carros no país latino.

Trump disse: “Se você está ouvindo, presidente Xi [Jinping] – e você e eu somos amigos – mas ele entende a maneira como eu lido. Essas grandes fábricas de carros monstruosos que vocês estão construindo no México agora… Vocês não vão contratar americanos e vão vender os carros para nós, não”.

O ex-presidente enfatizou: “Vamos impor uma tarifa de 100% sobre cada carro que cruzar a linha [fronteira], e você não poderá vender esses carros se eu for eleito.”

Trata-se de uma situação complicada, mas entre os chineses que estão se instalando no México, a BYD avisou que seus carros não cruzarão a fronteira americana e nem mesmo a montadora pretende se instalar perto da mesma.

Para os fabricantes americanos, ter carros chineses como da BYD no mercado americano, seria o começo da extinção das empresas locais diante da competitividade e agressividade das marcas do gigante asiático.

Até a Tesla está com as barbas de molho, uma vez que ela quer ter vários fornecedores chineses que lhe servem na Giga Xangai, o que também gera preocupação dos fabricantes americanos.

[Fonte: CNBC ]

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Autor: Ricardo de Oliveira

Com experiência de 27 anos, há 16 anos trabalha como jornalista no Notícias Automotivas, escreve sobre as mais recentes novidades do setor, frequenta eventos de lançamentos das montadoras e faz testes e avaliações. Suas redes sociais: Instagram, Facebook, X