Em um episódio que parece ter saído de um roteiro de comédia automotiva, um concessionário da Ineos na Flórida foi palco de uma das negociações mais inacreditáveis dos últimos tempos.
Um cliente simplesmente entrou na loja e ofereceu sua raríssima Ferrari F40 em troca de um Ineos Grenadier Station Wagon. E não foi só isso: além de sair dirigindo o SUV, o sujeito ainda colocou no bolso um cheque milionário.
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Segundo informações divulgadas pela Newsweek e confirmadas pela própria Ineos Automotive, a proposta inicial parecia uma pegadinha.
O dono da Ferrari, uma das máquinas mais icônicas já produzidas pela marca italiana, queria trocá-la por um SUV robusto de visual retrô e desempenho modesto.
O vendedor, incrédulo, consultou o diretor da loja, que não perdeu tempo: aprovou a troca e ainda pagou US$ 2,4 milhões ao dono da F40.
O detalhe mais surreal é que, no dia seguinte, a concessionária vendeu a Ferrari por US$ 2,5 milhões.
Ou seja, além de garantir uma das maiores joias do mundo automotivo, o negócio ainda gerou um lucro instantâneo — embora a montadora tenha classificado o ganho como “ligeiro”.
Mas o que levou alguém a trocar um supercarro lendário por um utilitário quadradão? Mistério.
Pouco se sabe sobre os motivos do proprietário. A reportagem apenas menciona que o novo dono do Grenadier pretende usá-lo em sua fazenda. Será que cansou do superesportivo?
Ou o espírito analógico e bruto da Ferrari F40 deixou de fazer sentido na rotina do fazendeiro? Perguntas que seguem sem resposta, mas que tornam a história ainda mais curiosa.
A Ferrari F40 foi produzida entre 1987 e 1992, com cerca de 1300 unidades saindo das linhas de montagem — muito mais do que a previsão inicial da marca.
Mesmo assim, o modelo continua extremamente valorizado, com preços que variam entre US$ 2 milhões e US$ 4 milhões no mercado atual. Isso se deve à combinação de performance brutal, design marcante e o fato de ser um dos últimos supercarros verdadeiramente analógicos da história.
Já o Ineos Grenadier, apesar de sua proposta aventureira e pegada old-school inspirada no clássico Land Rover Defender, passa longe do mesmo prestígio.
Seu desempenho é modesto, com velocidade máxima de apenas 99 km/h, o que torna a troca ainda mais desconcertante. É como sair de uma ópera para ir direto a uma roda de viola na roça.
Essa troca absurda escancarou uma nova perspectiva sobre o mercado de luxo automotivo: nem sempre o valor emocional ou histórico fala mais alto. Às vezes, a praticidade — ou uma boa história para contar — pode superar até mesmo uma lenda sobre rodas.
[Fonte: Newsweek]
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