Os carros e as chaves deles andam em companhia há muito tempo, desde que um modelo da Cadillac em 1912, usou chave pela primeira vez para ligar a ignição, que na época era comum ser feita por manivela.
Contudo, o processo para ligar um carro era complexo antes de se girar a chave, com duas sendo geralmente usadas para dar partida e ligar o sistema elétrico do veículo.
Era tão complexa a partida de um automóvel nas primeiras décadas, assim como sua condução, que os roubos eram quase inexistentes. Hoje, um motorista comum, por exemplo, não consegue dirigir um Ford T sem um treinamento.
Isso perdurou por mais de 50 anos desde a difusão do automóvel, até que a Chrysler unificou as chaves de ignição e elétrica dos carros numa só em 1949.
A partir daí, as chaves passaram a fazer parte dos automóveis, com bastando apenas girá-las para dar partida, com outra ainda existindo para abrir as portas, porta-malas e porta-luvas.
Eram chaves de visual diferente para serem identificadas facilmente pelo motorista e funcionavam como as domésticas, apenas numa posição, até que em 1965, a Ford lançou a chave com dentes dos dois lados, eliminando a necessidade de se achar uma posição.
Nos anos 80, surgiram as chaves com resistor, as mães da tecnologia atual, que só funcionavam em carros com a mesma frequência eletrônica.
Também na década mais lembrada hoje, a GM lançou um controle remoto que permitia destravar as portas, hoje normalmente usado.
Apenas nos anos 90, é que a chave única surgiu no Japão, com Honda e Toyota divergindo até hoje sobre quem realmente lançou esse tipo, que permitia dar partida e abrir todo o carro.
Na mesma época, a chave cortada a laser surgiu para melhorar a segurança, além das chamadas chaves com chips e códigos, conhecidas como transpônder.
Em 1998, a Mercedes-Benz apresentou um Classe S com entrada presencial, eliminando assim o uso físico da chave, mas muitas usaram slots no painel para ignição.
A Renault embarcou no chave-cartão, enquanto outras eliminaram o slot, permitindo apenas apertar um botão, como o pulsante cardíaco da Jaguar, por exemplo.
A Volvo foi uma das primeiras a eliminar o botão de partida nos elétricos XC40 e C40, enquanto alguns carros ainda usando de sequências numéricas a NFC para acessar e sair com o carro.
Hoje, algumas chaves possuem funções avançadas, como a BMW Display Key (foto acima) com computador de bordo ou a Digital Key, usada por meio do smartphone do dono, eliminando totalmente o uso da chave.
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