
Embora a Jaguar esteja em outra dimensão, fora da realidade do mercado mundial, a Land Rover está indo bem no cenário internacional e muito disse se deve ao atual CEO, Adrian Mardell.
Desde 1990 na empresa que hoje é a Jaguar Land Rover, Mardell assumiu ambas as marcas há três anos, quando pegou as empresas numa situação bem difícil.
Antes, ele havia liderado uma mudança na Jaguar, mas ao sair da posição de diretor financeiro e assumir como CEO, Mardell conseguiu obter o maior lucro da JLR em uma década, eliminando ainda £ 5 bilhões de libras (US$ 6,6 bilhões) em dívidas.
Durante sua gestão, a Jaguar Land Rover registrou seu melhor desempenho operacional até o momento, mas as coisas podem mudar com o anúncio da saída de Mardell, que há algum tempo fala em aposentadoria.
Recentemente, Mardell teve de lidar com a nova política americana que tarifou elevadamente o Reino Unido, fazendo com que as exportações de SUVs de luxo para os EUA fossem suspensas após a sobretaxação.
Isso aconteceu em abril, mas o governo americano e o britânico chegaram a um acordo e a Land Rover, já que a Jaguar atualmente só existe virtualmente, retomou os envios de carros para os states em maio.
Pagando agora 10% de tarifa, a Land Rover ainda sai em uma boa situação, enviando modelos como Range Rover para os americanos, que não dispensam os produtos britânicos.
Todavia, o Defender feito na Eslováquia paga 15% de tarifa para entrar nos EUA, mas ainda assim é bem menos que os 25% que a Casa Branca queria dos europeus.
Sem fábricas nos EUA, a Land Rover não precisará acionar sua planta em Itatiaia–RJ para atingir o mercado americano com uma tarifa de 10%.
Já sobre a saída de Mardell, a JLR informou que a nomeação de um novo CEO será feita em breve e, seja quem for, terá de lidar com a recepção da Jaguar após sua transformação.
[Fonte: Reuters]

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