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A Voltz, marca de motos elétrica considera como a “Tesla brasileira”, enfrenta sua pior crise desde sua fundação e agora tem como desafio mudar a maré de azar após problemas de gestão e finanças, para continuar entregando suas motos disruptivas.
Com atrasos nas entregas de motos e scooters, a Voltz sofre ainda com nada menos que 450 processos judiciais e gerou um atrito com grandes investidores da startup, como o Grupo Ultra e o Banco Creditas.
Tendo surgido em 2017, a Voltz rapidamente chamou atenção pelo modelo de negócios, que lembrava muita a Tesla e com seus dois produtos, a scooter EV1 e a moto estilosa EVS.
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Nascida em Recife, a Voltz recebeu R$ 100 milhões em investimentos dos grupos citados para montador uma fábrica em Manaus e assim atender a demanda nacional.
Todavia, as coisas não seguiram o que se esperava da empresa e Renato Villar, CEO da Voltz, explicou ao site Neo Feed, que o crescimento rápido da empresa tenha sido o erro que levou a situação atual.
A Voltz rapidamente estabeleceu uma importante rede de concessionários e aumentou o quadro funcional, porém, o processo produtivo tinha gargalos a serem resolvidos e isso passou batido.
Dessa forma, com as vendas em alta, a Voltz acumulava pedidos, mas não conseguia atender a demanda por seus produtos.
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Villar revelou que de 100 motos em 2017, saltou para 2,4 mil em três anos, passando de 40 colaboradores para 400 pessoas no mesmo período.
Tendo chegado a 50 parceiros, com um deles comprando nada menos que 500 motos, hoje a empresa só tem 30 e a rede, que chegou a 70 lojas, caiu para 51.
Inúmeros relatos de parceiros da Voltz, que inovou ao associar o nome ao iFood, por exemplo, reclamam do atraso nas entregas, cancelando pedidos, sendo relatada até falta de peças, com tudo importado da China.
Alguns parceiros até acusaram os investidores de não terem visto os problemas administrativos da Voltz, que busca num player global de carros elétricos (nome não divulgado), um novo impulso para continuar no mercado.
Atualmente existem 1,5 mil motos pagas para serem entregues e 9,7 mil reservas que precisam ser atendidas, tendo a Volts despencado 55,¨% em 2023 e figurando como a 13ª mais vendida. Na pandemia, chegou a estar na quinta posição.
[Fonte: NeoFeed]
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