Em Goiás, Grupo HPE confirma fabricantes interessados em produzir no complexo industrial de Catalão

gac aion es
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O Grupo HPE está sendo sondado por outros fabricantes de veículos interessados em utilizar parte do complexo industrial da empresa em Catalão, Goiás.

Segundo a revista Auto Data , a empresa confirmou que está em negociações com outras montadoras, mas sem citar nomes dos envolvidos no processo.

Mauro Correia, CEO da HPE, disse: “Pela qualidade da nossa manufatura e dos nossos produtos, que são robustos e têm durabilidade muito grande, a operação chama a atenção de quem está de fora. Várias marcas vieram nos procurar e estamos conversando com elas para entender o que melhor se adequa à nossa operação”.

Entre os interessados, o que se manifestou abertamente sobre isso foi a montadora chinesa GAC, que está chegando ao mercado nacional com força total, tanto que já lançou cinco modelos de uma vez com preços entre R$ 169.990 e R$ 349.990.

A GAC, que pretende investir R$ 7,3 bilhões no país nos próximos anos, quer produzir localmente e mencionou que tem interesse na HPE.

Como se sabe, a HPE (antiga MMC) foi fundada por Eduardo Souza Ramos e Paulo Ferraz para produzir picapes da Mitsubishi , mas fez mais que isso ao longo dos anos, tendo feito modelos como ASX e Lancer por lá, bem como atualmente produz a picape Triton e o SUV Eclipse Cross.

Há alguns anos, a instalação chegou a fazer testes com o JAC T40 num eventual acordo com o Grupo SHC, mas o projeto não deu certo.

Ainda sobre a unidade de montagem, que tem capacidade para 120.000 carros por ano, Correia indica que há espaço para outra marca dentro desta instalação, que emprega direta e indiretamente 2,2 mil pessoas.

O executivo comentou: “O maior investimento precisaria ser feito na área de montagem da carroceria, que é muito específico para cada produto. O resto são pequenos investimentos, adequações que precisaríamos fazer na linha de montagem”.

Para se ter uma ideia, a projeção da HPE para a Mitsubishi em 2025 é de 27,4 mil unidades, o que deixa quase 100 mil unidades de ociosidade na planta, o que estaria de bom tamanho para a GAC começar.

 



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Autor: Ricardo de Oliveira

Com experiência de 27 anos, há 16 anos trabalha como jornalista no Notícias Automotivas, escreve sobre as mais recentes novidades do setor, frequenta eventos de lançamentos das montadoras e faz testes e avaliações. Suas redes sociais: Instagram, Facebook, X