Empresa chinesa fabrica carrocerias de carros clássicos por R$ 50 mil

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Imaginar um clássico Toyota Sprinter Trueno AE86 com a carroceria completamente destruída não é nada difícil, afinal, trata-se de um clássico dos anos 80 e muitos dele devem ter se perdido por aí, mas quem encontrar um nessas condições, já tem uma solução para sua restauração.

O Toyota Sprinter Trueno AE86 é um exemplo, nesse caso, de que a China não tem limites para atuar no mercado automotivo, já que a empresa Aodun se tornou especialista em produzir carrocerias para carros antigos e no caso desse clássico japonês, a estrutura inteira sai por menos de R$ 50 mil.

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Hoje o consumidor comum usa plataformas como Ali Express ou Shopee para compras comuns, mas existem sites chineses onde é possível comprar até uma fábrica inteira, linhas de montagem, seções de estamparia, entre outras coisas que nem podemos imaginar.

No site do Alibaba, lembrando que são semelhantes Global Sources e Made-in-China (nome sugestivo), coisas como a Aodun sempre aparecem. A empresa é um fabricante de autopeças para a indústria chinesa e decidiu fazer carrocerias para aumentar o negócio.

Localizada em Yangzhou, a Aodun já fazia carroceria completa do Toyota Land Cruiser das gerações J40 (Bandeirante) e J45, todavia, decidiu fazer também um monobloco completo, o que ajudaria muitos entusiastas a restaurar carros com suas carrocerias destruídas.

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Destaque do mangá e do anime Initial D, o Toyota Sprinter Trueno é conhecido pelo código de geração AE86, sendo um clássico altamente valioso da cultura automotiva japonesa. Ele chamou atenção por ter a carroceria exibida no anúncio do site chinês.

Num anúncio da Aodun no Alibaba, o preço unitário dessa carroceria era equivalente a R$ 49.425. Mas, assim como outros tipos de produtos vendidos por este e outros sites do gênero na China, é que não se consegue comprar uma única unidade.

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A Aodun vende no mínimo cinco unidades por cliente, o que torna a coisa bastante complicada para quem quer reconstruir somente um ou dois carros no máximo. É preciso um sinal de 30% e os custos de transporte são pagos depois.

Há um enorme risco nesse tipo de negócio, onde o transporte é sempre medido pela quantidade de unidades que cabem num contêiner. Mesmo no caso do Bandeirante, a menos que você tenha uma enorme oficina de restauração com muitos clientes, parece não valer a pena…

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Autor: Ricardo de Oliveira

Com experiência de 27 anos, há 16 anos trabalha como jornalista no Notícias Automotivas, escreve sobre as mais recentes novidades do setor, frequenta eventos de lançamentos das montadoras e faz testes e avaliações. Suas redes sociais: Instagram, Facebook, X