
Embora a Polestar seja uma marca sueca, oriunda da equipe de competição que atua com a Volvo há muito tempo, ela acabou virando uma marca do grupo Geely, mas agora está numa situação bem estranha.
Com todo seu portfólio feito na China, a Polestar simplesmente não emplaca por lá, haja vista que os preços de seus carros são considerados proibitivos diante da forte concorrência local.
Assim, os clientes chineses preferem os nacionais à sueca, que tem 100% da produção no país… Segundo fontes locais, as vendas estão tão em baixa que a Polestar pode simplesmente abandonar o mercado chinês ao fim do ano.
Liderada por Michael Lohscheller, a Polestar se tornou independente da Volvo em 2017 e aumentou muito seu lineup com carros híbridos e elétricos, sempre com design sóbrio e padrão Volvo.
Tendo recebido investimento de US$ 200 milhões recentemente, a Polestar agora está financeiramente ligada à Geely, que supervisiona de perto os passos da marca.
Ainda sem lucro, a Polestar terá na figura de Lohscheller a possível saída da zona de prejuízo para começar a dar resultados positivos para o grupo chinês.
Os modelos Polestar 2, 3 e 4 são produzidos na China e sobre as plataformas CMA, SPA2 e SEA, sendo as duas primeiras da Volvo e a última da própria Geely.
Todavia, os caminhos da Polestar levaram o modelo 4 para a Coreia do Sul também, onde será produzido na Renault, enquanto o modelo 3 será feito nos EUA, na planta da Volvo.
Por aqui, é possível que um desses modelos seja feito pela Renault no Paraná, garantindo que a marca sueca tem um pé por aqui, diante dos altos custos de importação.
Como se trata de uma marca premium, a Polestar deve oferecer preços acima dos R$ 250 mil, mas não deve competir diretamente com a irmã nórdica, embora essa tenha usado o EX30 para atuar numa faixa de preço menos “luxuosa.
[Fonte: Kolesa]
Quer receber todas as nossas notícias em tempo real?
Acesse nossos exclusivos: Canal do Whatsapp e Canal do Telegram!