
Em um ano marcado por oscilações econômicas e desafios no setor automotivo, o novo ranking das 100 marcas mais valiosas do mundo, divulgado pela Interbrand, mostra que algumas montadoras seguem firmes — enquanto outras enfrentam quedas bruscas de valor.
Apesar do domínio de gigantes da tecnologia como Apple, Microsoft e Amazon, o setor automotivo ainda demonstra força no cenário global.
A Toyota, mais uma vez, foi a montadora com maior valor de marca, ocupando o 6º lugar geral.
Avaliada em impressionantes 74,2 bilhões de dólares, a japonesa teve um crescimento de 2% em relação ao ano passado, consolidando sua imagem de confiabilidade, inovação e apelo global.
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Mesmo em meio a um mercado competitivo e com a transição para os elétricos, a Toyota prova sua resiliência.
Na sequência, a Mercedes-Benz aparece em 10º lugar, mas com um sinal de alerta: perdeu 15% de valor em um ano, ficando com uma marca avaliada em 50,1 bilhões de dólares.
A BMW, por sua vez, também teve queda — de 10% — e agora ocupa a 14ª posição com 46,8 bilhões. Ambas as marcas enfrentam forte pressão em meio à eletrificação e à mudança nos hábitos dos consumidores.
O maior tombo, no entanto, veio da Tesla. A marca de Elon Musk, que já figurou entre as mais admiradas do setor, viu seu valor despencar 35%, caindo para 29,5 bilhões de dólares.

A empresa foi impactada pelo aumento da concorrência no segmento de EVs e pela perda de fôlego diante de rivais como BYD e Hyundai.
Falando em BYD, a marca chinesa estreou no ranking este ano, aparecendo em 90º lugar com 8,1 bilhões de dólares.
Segundo a Interbrand, a BYD é hoje “a maior disruptora do mercado automotivo desde a Tesla”, destacando seu avanço agressivo na Europa e seu portfólio de produtos cada vez mais sofisticado.
Outras montadoras que figuram no ranking incluem Honda (#29), Hyundai (#30), Audi (#52), Ferrari (#54), Volkswagen (#56), Porsche (#57), Nissan (#82), Kia (#89) e até a britânica Range Rover (#97).

Uber, com atuação híbrida entre transporte e tecnologia, aparece em 64º, enquanto a Sony — que ensaia entrada no setor automotivo com EVs — ficou em 34º.
A Interbrand avalia as marcas com base em três pilares: desempenho financeiro, influência da marca na decisão de compra e força para garantir lealdade e lucros futuros.
E no cenário automotivo, esses fatores estão sendo pressionados como nunca, com recall, mudanças regulatórias e transformações tecnológicas afetando diretamente a percepção dos consumidores.
Com o setor em constante transformação, o ranking mostra não apenas quem lidera hoje, mas quem está se posicionando para dominar o amanhã.
Marcas como Ford e Volvo foram citadas como nomes para se observar nos próximos anos. E, diante do ritmo acelerado de mudanças, é possível que a próxima lista traga ainda mais surpresas — e quedas.
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