A grife Ferrari é tão luxuosa quanto seus carros — e isso também se reflete nos preços absurdos dos seus produtos licenciados. Um simples boné, com logo bordado e materiais sintéticos, custa nada menos que US$ 180. E isso é só o começo.
Quem quiser algo ainda mais exclusivo (e completamente fora da realidade), pode mirar nos relógios produzidos em parceria com a Richard Mille, patrocinadora oficial da equipe Ferrari de Fórmula 1.
O mais recente lançamento da dupla é o RM 43-01, que custa mais do que qualquer Ferrari de linha à venda, incluindo modelos como a SF90 Stradale e a Roma.
O preço inicial do RM 43-01 é de US$ 1,3 milhão na versão com caixa de titânio.
Já quem quiser o modelo com caixa de fibra de carbono, terá que desembolsar US$ 1,535 milhão. Para colocar em perspectiva, é possível comprar dois Ferrari SF90 Stradale pelo mesmo valor — e ainda sobra troco para um boné.
O novo relógio é uma edição extremamente limitada, com apenas 150 unidades produzidas. Destas, 75 têm caixa de titânio e as outras 75 contam com um corpo esculpido em múltiplas camadas de fibra de carbono, moldadas para formar a complexa estrutura do relógio.
A inspiração nos carros da Ferrari vai além do logo: o aro do relógio tem sulcos que lembram o capô do superesportivo Daytona SP3, enquanto os botões que acionam o cronógrafo foram desenhados para remeter às lanternas traseiras da SF90.
Por dentro, o RM 43-01 é uma obra de arte da engenharia relojoeira. Ele traz um mecanismo de corda manual com função de cronógrafo (capaz de medir intervalos em frações de segundo por até 30 minutos) e um turbilhão visível.
O calibre é todo feito com fibra de carbono e titânio, com estrutura esqueletizada, e oferece até 70 horas de reserva de energia. Uma escala no mostrador indica quanta carga ainda resta.
Mas, por mais impressionante que seja o RM 43-01, ele não é o único Richard Mille com DNA Ferrari. O modelo RM UP-01 também homenageia a marca italiana, e o faz com um feito ainda mais ousado: é um dos relógios mais finos do mundo, com apenas 1,75 milímetro de espessura.
Produzido em titânio, ele é tão fino que os botões de ajuste são praticamente invisíveis, exigindo uma pequena chave especial para funcionar.
Lançado também em edição de 150 peças, o UP-01 custava US$ 1,88 milhão.
Hoje em dia, algumas unidades aparecem em sites de revenda como o Chrono24 por cerca de US$ 1 milhão, dependendo do estado e da raridade.
Ainda assim, muitos fãs da Ferrari provavelmente prefeririam investir esse valor em um carro real da marca do cavalinho rampante.
No fim das contas, o recado é claro: na Ferrari, até olhar as horas é um luxo que poucos podem pagar.
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