Quando se fala em eletrificação do mercado americano, geralmente pensamos apenas nos automóveis e comerciais leves, mas os caminhões estão se movendo na mesma direção e em bloco.
Ainda que o Tesla Semi seja o maior expoente dessa mudança, assim como a Nikola, fabricantes tradicionais, que possuem a maioria do market share do setor nos states, também correm para ter seus veículos elétricos.
A prova disso é a união improvável de três grandes empresas do setor de caminhões que uniram forças para cortar o maior custo de um veículo elétrico, a bateria.
Então, Accelera by Cummins, Daimler Truck e Paccar acertaram a criação de uma empresa para produção de baterias de fosfato de ferro-lítio de baixo custo nos EUA, aproveitando um incentivo do governo federal de US$ 35/kWh, o que na prática corta em um terço, aproximadamente, o custo.
Para medirmos o peso dessa união, com exceção da Accelera by Cummins, focada em eletrificação veicular e divisão do fabricante de motores diesel que conhecemos bem, as outras duas empresas parceiras são donas da maioria das marcas de caminhões americanos e estrangeiros.
A Daimler Truck conta com as marcas Freightliner e Western Star nos EUA, além de Mercedes-Benz Trucks, BharatBenz, FUSO e RIZON.
Já a Paccar é dona de nomes famosos nos EUA, como Peterbilt e Kenworth, além da nossa conhecida DAF, que opera no Brasil, assim como Mercedes-Benz.
Sabe-se que o negócio, que investirá US$ 3 bilhões numa mega fábrica de 21 GWh de potência instalada em território americano, terá ainda a entrada da EVE Energy para ampliar o alcance do projeto.
Esse esforço tende a ser refletido nas marcas Freightliner, Western Star, Peterbilt e Kenworth, que obrigatoriamente colocarão seus caminhões elétricos em concorrência com Nikola e Tesla, complementando assim a oferta de caminhões diesel nos próximos anos, conforme a pressão de Washington aumenta sobre o veículo a combustão.
E aqui? DAF e Mercedes-Benz devem se beneficiar dessa união no futuro.
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