O governo americano surpreendentemente causou um novo reboliço no mercado internacional, diante da pausa da atual administração em Washington, relacionada com tarifaço para alguns países.

A medida visa acalmar as empresas internacionais após um surto de volatilidade das ações nas bolsas do mundo inteiro, devido a atual política comercial americana, onde as empresas temem uma guerra comercial global.

Embora a Casa Branca tenha retirado o aumento de tarifas para alguns países, manteve uma sobretaxa sobre produtos chineses, assim como também para o aço e automóveis, sendo este um setor altamente prejudicado pela nova tarifa de 25% sobre veículos e peças.

Mesmo assim, segundo a Reuters, várias empresas internacionais temem um clima de incerteza nos próximos meses, haja visto que as mudanças na política americana acontecem literalmente da noite para o dia, gerando um clima de imprevisibilidade que o setor econômico detesta em alguns governos, como aconteceu geralmente com o Brasil, por exemplo.

Mesmo com esse movimento do governo americano, o setor automotivo continuará sofrendo um grande impacto por conta das medidas tarifárias que incidem sobre todos os automóveis e peças importados pelos Estados Unidos, que literalmente destruiu o acordo que tinha com o México e com o Canadá.

Várias marcas de veículos já anunciaram ou suspenderam as vendas no mercado americano e algumas literalmente irão se retirar devido ao alto custo do imposto de importação, bem como pelo clima de incerteza diante de uma possível pausa nas tarifas altas no setor. Nesse caso, investimentos que seriam feitos poderão ser perdidos diante de uma nova alteração da política da Casa Branca, que pode mudar totalmente o panorama do setor.

Nesse momento, para qualquer montadora de veículos, investir nos Estados Unidos é realmente um grande risco e isso não apenas para empresas estrangeiras, já que as próprias montadoras americanas, que em alguns modelos de seus carros dependem de mais 50% de peças importadas do México e do Canadá, a situação também não é nada agradável. Por hora o clima é de incerteza e não investir nos Estados Unidos parece a melhor solução no momento.