Fábrica da Caoa Chery em Jacareí tem um novo interessado; marca brasileira quer fazer híbridos flex no local

lecar 459 concessionaria 2
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A Lecar tem projeto de sua fábrica para a cidade capixaba de Sooretama, no interior do Estado, mas recentemente, ao inaugurar a primeira loja da marca no país, o empresário Flávio Figueiredo Assis, revelou interesse em outra planta de produção.

Localizada em Jacareí, no Vale do Paraíba, a fábrica da Caoa Chery está inoperante desde 2022 e não tem previsão de data para retomar as atividades locais, sendo uma instalação que deixou sua função após o fim do Tiggo 3x, que teve vida curta por aqui.

Em entrevista à colunista do UOL , Paula Gama, Flávio afirmou: “Se conseguirmos Jacareí, os mesmos modelos seriam produzidos lá. Isso traria agilidade e criaria empregos em duas regiões diferentes”.

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Nesse caso, Assis terá de entrar na fila, pois empresas como a Omoda Jaecoo, por exemplo, também estão de olho na fábrica da Caoa Chery, que até o momento é a única planta do tipo sem uso no Estado de São Paulo.

Anteriormente, Flávio tentou comprar a fábrica da Ford em Camaçari, na Bahia, prometendo investir R$ 8 bilhões e gerar 15 mil empregos na região, mas a BYD já estava ao lado do governo estadual e levou a planta.

Assim, Flávio voltou-se para o próprio estado, o Espírito Santo, onde já obteve concessões e benefícios em Sooretama, restando licenciamento ambiental para iniciar a construção de sua fábrica, projetada no Brasil.

Ela terá capacidade para 120.000 carros por ano e fará os modelos Model 459, Campo e Tático, sendo este último um SUV híbrido flex, que pretende ser o topo de linha da Lecar.

Certamente, com a fábrica de Jacareí, a Lecar poderia até mesmo dobrar sua produção para atender uma demanda vislumbrada por Flávio, que diz já ter 5 mil pessoas na fila de espera por seus carros.

No setor automotivo, a Lecar já está sendo bem-vista por algumas montadoras, conforme revelou Flávio Assis: “A GM abriu as portas, nos deixou visitar as fábricas, filmar, conversar com os engenheiros.

O empresário continuou: “A Renault está fornecendo motores através da Horse (empresa do mesmo grupo), e a Toyota também nos deu acesso técnico. Existe um sentimento de união pela retomada da indústria nacional”.

Com alto nível de conteúdo localizado por meio de fornecedores com peças e componentes de prateleira, a Lecar quer reduzir os custos de produção e entregar preços mais competitivos para se estabelecer no mercado a partir de agosto de 2026.

 

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Autor: Ricardo de Oliveira

Com experiência de 27 anos, há 16 anos trabalha como jornalista no Notícias Automotivas, escreve sobre as mais recentes novidades do setor, frequenta eventos de lançamentos das montadoras e faz testes e avaliações. Suas redes sociais: Instagram, Facebook, X


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