Fiat antigo tem produção suspensa para Stellantis não pagar multa

fiat panda pomigliano

A Stellantis enfrenta várias situações complicadas tanto nos EUA, onde acabou de demitir 1.100 funcionários e também fechará um campo de provas no Arizona, bem como tem problemas na casa da Fiat, a Itália.

Todavia, na Europa, a Stellantis não se limita à península ibérica e, coincidentemente ou não, as notícias mais negativas do grupo sempre vem desses mesmos lugares ou estão relacionados com a Fiat.

No caso da marca italiana, além do Fiat 500 sendo salvo pela versão híbrida, agora a produção do antigo Fiat Panda, rebatizado de Pandina, foi suspensa e o motivo são as regras de emissão de frota dos fabricantes na Europa.

O Pandina é a continuação do Panda de 2011, feito em Pomigliano, cuja cadência na fabricação do pequeno hatch terá uma paralisação a partir de 1 de novembro.

No entanto, o antigo Panda não será o único, já que a Stellantis também cortará a produção de carros a gasolina do grupo para deixar de pagar multas por excesso de emissão de CO² no continente.

Por conta disso, carros essencialmente ofertados com motores a gasolina sem eletrificação, ficarão em suspensão temporária, de alguns dias para reduzir sua oferta no mercado.

Jean-Philippe Imparato, que já chefiou a PSA por aqui e hoje comanda as operações europeias da Stellantis, revelou que quer reduzir os estoques de carros a gasolina e também liberou as marcas para aumentarem os preços desses modelos deliberadamente.

A medida é uma forma de desencorajar os compradores a colocarem dinheiro em carros ou versões puramente abastecidas com gasolina, ou diesel. Reduzir a emissão de hidrocarbonetos está na pauta do dia na Stelantis Europa.

Trata-se de mais uma medida de Carlos Tavares para reduzir os custos e evitar uma crise como da Volkswagen. Todavia, a Stellantis fica entre o fogo e a frigideira.

O motivo é que a continuação do velho Fiat Panda é para satisfazer o governo italiano mais que tentar ampliar as vendas com a nova geração. Mas, ao fazer isso, incorre no aumento da média de CO² do portfólio europeu…

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Autor: Ricardo de Oliveira

Com experiência de 27 anos, há 16 anos trabalha como jornalista no Notícias Automotivas, escreve sobre as mais recentes novidades do setor, frequenta eventos de lançamentos das montadoras e faz testes e avaliações. Suas redes sociais: Instagram, Facebook, X