A Fiat quer ser uma marca global novamente e para isso, o Grande Panda surge como um resgate do passado, quando, a partir da família Uno, a italiana foi dos EUA à China, mas se tornou uma bandeira localizada.
Com o hatch já lançado, a Fiat prepara agora dois novos carros baseados no Grande Panda e o primeiro deles será o Novo Fastback, prometido pela marca para o final de 2025, mas na Europa.
Gaetano Thorel, chefe da Fiat Europa, revelou ao site Auto Express que “dois novos carros estão chegando para completar o ressurgimento da Fiat”.
Thorel disse que o Fastback chegará com duas missões importantes, sendo a primeira substituir o Fiat Tipo, especialmente o apreciado sedã na Turquia, onde é conhecido como Egea.
Ele enfatizou que a outra missão do SUV-cupê é substituir o atual Fastback no Brasil, porém, ele não deu prazo para isso ocorrer, mas acontecerá.
Então, 12 meses depois, a Fiat mostrará no mercado europeu seu SUV familiar, lembrando que já terá o crossover de estilo cupê em seu portfólio com design impresso do Grande Panda.
Já este segundo modelo é apelidado de GigaPanda e terá versões de cinco e sete lugares, sendo um equivalente maior que o Citroën C3 Aircross e Opel Frontera, segundo François Leboine, designer-chefe da Fiat.
Gaetano entende que a Fiat é uma marca focada na mobilidade e por isso seus carros não podem ser grandes, limitando-se de 2,5 m (Topolino) a 4,5 m e “um pouco mais”, em suas palavras.
Os dois conceitos derivados do Grande Panda estranhamente parecem bem maiores que o hatch e isso indica que um dos objetivos é oferecer grande espaço interno e bagageiro generoso.
No final de 2026, o GigaPanda terá seu lugar na Europa como um familiar que certamente matará a perua derivada do Tipo, usando a plataforma Smart Car (CMP).
Na mecânica, além das versões elétricas, haverá opção híbrida com motor 1.2 Turbo de origem PSA, enquanto no Brasil, os motores serão flex.
Por fim, a picape sucessora da Strada chega em 2027 com vendas em alguns mercados da Europa. Leboine revelou ainda que outros produtos chegarão com a mesma arquitetura de baixo custo e alto compartilhamento de peças e componentes.
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