A Fiat quer avançar rápido na eletrificação e para isso aumentará a oferta de híbridos flex por aqui, com os modelos Pulse e Fastback iniciando os trabalhos a partir de novembro, porém, o motor 1.0 Turbo Flex se manterá apenas nas versões de entrada.
Isso é o que dizem os revendedores que foram ao treinamento de produto da Fiat, quando tiveram contato pela primeira vez com os Pulse Hybrid e Fastback Hybrid, segundo o site Auto Indústria.
Conforme o relato de quem esteve no treinamento das equipes, os preços dos novos Pulse Hybrid e Fastback Hybrid não deverão sofrer aumentos, mas se isso ocorrer, será de pouca coisa em relação à tabela atual.
O motivo que eles citam para isso é que a Fiat “preventivamente” já reajustou os preços dos dois SUVs para cima, de modo que, no lançamento, o impacto de não aumento da tabela se torna um bom argumento de vendas.
Assim, somente as versões sem identificação e Drive é que terão o motor 1.0 GSE Turbo de até 130 cavalos, usado hoje, enquanto as demais ficarão com o GSE 1.0 Turbo Flex Bio-Hybrid.
Este propulsor tem o sistema MHEV ou Mild Hybrid, com gerador/motor elétrico no lugar do alternador, polia exclusiva, bateria de lítio de 12V e módulo de controle, permitindo redução de consumo e recuperação de energia.
Com isso, a redução de consumo fica em média em 1 km/l no etanol, casando assim com a proposta da Fiat junto ao governo com o Programa Mover.
Voltando aos Pulse e Fastback, como eles já tem essas versões Audace e Impetus já bem caras, então, adicionar o sistema híbrido leve faz mais sentido e isso deve ser copiado por outras marcas, deixando apenas a versão de acesso num nível de preço aceitável (na realidade do mercado).
Além de Pulse a Fastback, a Fiat deverá introduzir a tecnologia na Strada, enquanto na Fiat Toro, deverá exibir o HEV com o motor 1.3 Turbo Flex.
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