Numa imagem de baixa qualidade, a Stellantis mostra a cara final da Fiat Titano 2024, a picape média da marca italiana que chegará ao mercado nacional no próximo ano para enfrentar a forte concorrência do segmento.

A proposta da Stellantis é vender a Titano na América Latina e África, com diferentes motorizações de acordo com a região, lembrando que a Peugeot também vende sua Landtrek em alguns países do continente e também na África.

A empresa explica o nome da picape, sendo ele “inspirado na entidade da mitologia grega, o nome desta picape do segmento D faz referência a toda a robustez que o novo modelo da Fiat terá, estabelecendo também um novo padrão em força, capacidade off-road e alta carga útil”.

Por aqui, a Fiat Titano obrigatoriamente precisa estar de acordo com o segmento e isso significa não só capacidade de carga de uma tonelada, mas um motor diesel capaz de assegurar entre 180 e 200 cavalos pelo menos, fora transmissão automática de seis a oito marchas e, claro, a tração 4×4 com reduzida.

Isso tudo apenas para entrar no grupo, fora adição de tecnologias que visam reforçar sua posição, com sistemas de assistência ao condutor e nível de conectividade alta, com conexão 4G, Wi-Fi e serviços remotos.

Por aqui, não dá para esperar menos que isso da Fiat Titano, uma vez que rivais de peso como a Nova Ranger e a bem-sucedida Hilux estão por aí, rebocando muitos clientes no interior do país, onde o agronegócio domina (e muito, além disso…).

Na Argélia, a Fiat Titano aponta para um foco diferente, valorizando a eficiência de combustível, ou seja, a Stellantis deve aproveitar a mecânica atual da Landtrek, baseada num motor diesel 1.9 litro, bem longe de qualquer expectativa de vir ao Brasil.

Vai vender aqui? Pode apostar, porém, a Stellantis precisa resolver-se com os uruguaios, já que a planta de Montevidéu é limitada e sabemos que a Titano quer, no mínimo, livrar a Toro do assédio da Hilux. Para isso, é necessário muito, mas muito volume.