O reinado de décadas da Volkswagen na China chegou ao fim com a era dos carros elétricos e a alemã deixou de ser a marca mais vendida no país, encerrando um longo período de exatos 40 anos.
Tendo chegado ao país em 1984 com o Volkswagen Santana e depois com o Jetta em 1991, sem contar o Audi 100, a montadora alemã dominou as vendas no país como se fosse sua própria casa, chegando a 4 milhões de unidades por ano.
Com marcas como BYD e Geely, a Volkswagen não só perdeu volume em vendas, mas também o bonde histórico no jovem mercado automotivo chinês.
Em crise, a montadora alemã vê o consumidor local trocar ela e outras marcas estrangeiras por novos players locais, que estão conquistando a atenção do público com seus carros elétricos altamente avançados.
Para um mercado que antes era essencialmente uma cópia barata (com trocadilho, é claro) do mercado europeu, agora a China manda e desmanda com os carros elétricos, já tendo iniciado sua invasão da Europa e outras regiões.
Diante disso, a VW continua a perder terreno, já que mesmo sua família de carros elétricos ID demorou a emplacar e ainda não tem os volumes que a montadora queria.
Agora, a pergunta que paira no ar é: será que a Volkswagen conseguirá sobreviver num mercado chinês dominado por carros elétricos?
Com preços agressivos, as marcas chinesas impuseram uma guerra comercial não apenas para destronar as estrangeiras, mas também para estabelecerem seus domínios no mercado.
A Volkswagen não trabalha dessa forma, nem mesmo no Brasil, sendo vista como uma imagem do passado.
Aliás, uma recordação de tempos que muitos chineses não querem lembrar, quando o Volkswagen Santana era táxi ou carro do governo, e a bicicleta era o único veículo de casa…
Hoje, eles podem comprar o que há de mais moderno em carros elétricos e custando menos que um VW…
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