A Fisker cansou de lutar e Henrik Fisker jogou finalmente a toalha com o pedido de concordata no Capítulo 11 da Lei de Falências dos EUA, assumindo que não tem mais condições de manter-se no mercado.
Essa ação já foi vista nos EUA no setor automotivo com a General Motors e também com a Chrysler, quando da crise que levou ao fim de várias marcas americanas e a Fiat aos states, assumindo a segunda.
Diferente destas, dificilmente Henrik Fisker conseguirá alguma ajuda de Washington, já que ainda tem a imagem de startup e o governo americano não teria nenhum motivo para ajudar uma empresa que nem produz nos EUA.
Sem a produção feita na Áustria, a Fisker simplesmente seguiu o exemplo de tantas outras startups que surgiram para produzir carros elétricos e morreram no processo.
Isso não é exclusivo da Fisker, com a China tendo alguns exemplos de marcas que surgiram do nada e ficaram pelo caminho. Nos EUA, algumas iniciativas também naufragaram nos últimos 10 anos, mas o caso da Fisker é uma dupla queda.
Há uma década, a antiga Fisker Automotive estava morta com o exótico Karma, que teve uma série de problemas e incêndios. Essa foi a primeira queda de Henrik, que tentou pela segunda vez erguer seu nome com a Fisker Inc.
A proposta da Fisker até parece boa, com uma série de carros elétricos disruptivos que chamaram a atenção de muita gente, como o Ocean e a picape Alasca, mas a comentada má gestão do casal Fisker, teria minado todo o projeto.
Desde o início, a Fisker buscava ser um diferencial no mercado americano, com o Ocean chegando a ser desenvolvido com base na MEB da VW, mas não foi assim e logo os problemas surgiram, ainda mais com produção na Europa.
A Fisker chegou a ser citada como uma das empresas que teriam um espaço na ex-fábrica do Chevrolet Cruze em Lordstown, Ohio, mas não passou disso.
Agora, possivelmente Henrik Fisker deixará de lado seu sonho de ser um fabricante de veículos e quem sabe não volte ao design automotivo…
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