
O Ford Edge deixou a linha de produção na América do Norte em abril, com a marca americana divulgando o fato por meio de uma página para comemorar o fim do produto, que vendeu mais de 2 milhões de unidades.
Tendo sido vendido até no Brasil, o Ford Edge no ocidente foi feito exclusivamente em Oakville, no Canadá, chegando a ser exportado com motor diesel e até híbrido plug-in para o mercado europeu.
Mas, o tempo passou para o Edge após duas gerações, ficando sempre entre Escape e o Explorer no portfólio americano da Ford.
Com pouco mais de mil unidades ainda em estoques nos EUA, o Edge sai de cena bem no momento em que a relação entre os states e a terra da real polícia montada está estremecida, com uma tarifa de 25% no lado do Tio Sam.

Sem o Edge, a Ford deve empurrar o Bronco Sport e o Mustang Mach E que, diferente do nome, é sim um crossover à altura de substituir o velho SUV da escola antiga.
Seguindo o caminho de modelos como Flex, Taurus e Fusion, o Edge sai do mercado ocidental com gosto de dever cumprido, sendo uma boa alternativa no complexo mercado americano por muitos anos.
E agora? Não há sucessor para ele e nem haverá futuramente, uma vez que a Ford precisa arrumar a casa que o POTUS decidiu bagunçar e não se arriscará em algo parecido com o Edge do passado.
Já na China, o Edge L mantém o nome do crossover canadense, baseando-se na geração atual do Mondeo e seus derivados, entre eles o Equator Sport, que conhecemos como Territory.
A China continua como uma vaga lembrança do que a Ford foi nos EUA há alguns anos, com nomes que muitos americanos já até esqueceram, mas que os chineses insistem em manter a recordação.

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