Furto relâmpago preocupa motoristas de São Paulo: 4 minutos apenas

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Antigamente, o rádio toca-fitas era o alvo de ladrões que arrombavam o carro ou quebravam a janela, arrancando o vetusto aparelho de áudio do painel do veículo, desaparecendo em poucos minutos.

Com a modernidade, vieram as multimídias com suas telas integradas aos painéis dos carros e assim, pareceu mais difícil roubar tais dispositivos de infoentretenimento, mas isso é um mero engano, já que uma nova modalidade de crime está preocupando motoristas de São Paulo.

Na capital paulista, o chamado “furto relâmpago” está gerando preocupação em donos de carros com multimídia. Os ladrões estão sendo muito rápidos em roubar tais dispositivos para abastecer o mercado clandestino de componentes eletrônicos automotivos.

Em ações que levam de 3 a 4 minutos, os ladrões furtam multimídias de carros que chegam a valer de R$ 900 a R$ 2.000 no mercado ilegal. Todavia, além do modus operandi de ação em um curto tempo, os bandidos possuem conhecimento de tais dispositivos.

Nos furtos, eles sabem exatamente onde abrir e como desconectar os componentes, fugindo rapidamente em uma ação ousada. Segundo Rodrigo Boutti, especialista em avaliação de risco para veículo, essa modalidade de crime é mais comum que se imagina.

Boutti explica: “Isso acontece bastante, a ideia é roubar a central multimídia ou o próprio módulo ECU (computador central do carro), que são peças de grande valia no mercado paralelo”.

Infelizmente não há solução tecnológica, Boutti alerta como coibir tais ações dos criminosos: “Não tem nada que você possa fazer no carro para impedir o cara de depená-lo, o que se pode fazer é evitar lugares desertos”.

O especialista continua: “Esses criminosos ficam rondando ruas assim buscando uma oportunidade. Essa área é de risco, não dá para passar mais de 15 minutos longe do carro que isso pode acontecer”. Em SP, a zona sul é a região com maior incidência de furtos de multimídia.

Para combater esse crime, nunca compre peça de origem desconhecida e sem nota fiscal, já que pode estar também cometendo crime ao fazê-lo. Só compre peças em lugares legalizados, com nota fiscal, já que a mesma confirma a origem lícita da peça.

[Fonte: Paula Gama/UOL ]

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Autor: Ricardo de Oliveira

Com experiência de 27 anos, há 16 anos trabalha como jornalista no Notícias Automotivas, escreve sobre as mais recentes novidades do setor, frequenta eventos de lançamentos das montadoras e faz testes e avaliações. Suas redes sociais: Instagram, Facebook, X