
Um dos carros mais carismáticos da história acaba de ganhar uma nova identidade — e ela é absolutamente insana.
Um Volkswagen Fusca, aparentemente comum, agora acelera mais rápido que superesportivos de última geração, graças a uma transformação elétrica feita na Alemanha.
O projeto é obra da Knepper Bugs & More, que encontrou o exemplar abandonado em um ferro-velho na Califórnia, nos Estados Unidos.
Depois de trazê-lo para a Europa, a empresa iniciou uma restauração completa, trocando todo o conjunto mecânico por um sistema elétrico de altíssimo desempenho.
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Sob a carroceria azul Marathon ainda pulsa o espírito retrô do clássico, mas agora o motor é o mesmo usado no eixo traseiro de um Tesla Model S, modificado para operar com tensão mais alta.
O resultado? Mais de 600 cv de potência e 70,4 kgfm de torque instantâneo — números dignos de supermáquinas.
Para alimentar esse monstro, foram instalados 17 módulos de bateria retirados de um Porsche Taycan, tornando o Fusca uma verdadeira fusão de ícones elétricos.

As semiárvores vêm de um Porsche 930, e a suspensão e freios foram herdados de um Porsche 944, com componentes adicionais da KW e da Bilstein para garantir controle diante de tanta força.
Com todo esse arsenal, o desempenho é de cair o queixo: 0 a 100 km/h em apenas 2,9 segundos.
É mais rápido que o Porsche 911 GT3, que faz o mesmo sprint em 3,4 segundos, e praticamente empata com o novo Lamborghini Temerario, que precisa de 2,7 segundos.

A autonomia declarada é de cerca de 250 km em uso normal, mas cai para 100 km quando o motorista resolve explorar o que o carro tem de mais divertido.
Por fora, o visual é discreto: rodas clássicas da Porsche, spoiler traseiro em fibra de carbono e altura rebaixada são os únicos sinais de que há algo especial ali.
O interior também foi mantido fiel à proposta original. O painel e os mostradores são do modelo clássico, mas restaurados. Os bancos são Recaro, vindos de um BMW 2002.

No lugar da alavanca de câmbio, agora há um pequeno painel digital sensível ao toque para seleção de marcha.
Mas esse projeto não é só visual e potência: ele já enfrentou uma jornada de 8.000 km por estrada, passando por Bélgica, França, Espanha, Portugal, Luxemburgo e até cruzando o estreito de Gibraltar rumo ao norte da África.
Esse Fusca, que começou como um carro enferrujado e esquecido, hoje mostra como a eletrificação pode reviver clássicos com desempenho de supercarro, sem perder a alma.


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