
Em pleno fim de 2025, o preço da gasolina nos Estados Unidos voltou a níveis que muitos achavam impossíveis de rever.
O valor médio nacional chegou a US$2,94 por galão, o que equivale a R$15,81, considerando a cotação atual do dólar a R$5,38.
Na prática, o litro de gasolina sai por R$4,18, valor que parece um sonho distante para os motoristas brasileiros.
A comparação escancara o contraste com o Brasil, onde o litro da gasolina comum ultrapassa os R$6,80 em várias regiões.
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A queda vem se intensificando ao longo de dezembro, marcando o menor valor dos últimos quatro anos no mercado americano.
Já o diesel seguiu caminho oposto, com média nacional de US$3,67 por galão, ou R$19,74 — o equivalente a R$5,22 por litro.

Na mesma época em 2024, o diesel estava cerca de R$1 mais barato, o que preocupa o setor de transportes.
Como sempre, os preços variam bastante de estado para estado, revelando uma realidade dividida dentro do próprio país.
Na Califórnia, por exemplo, o galão custa US$4,41, ou R$23,72 — o que dá R$6,26 por litro, acima da média brasileira.
No extremo oposto, o Oklahoma registra o menor valor médio, com galão a US$2,37, equivalente a R$12,74 — ou apenas R$3,36 por litro.
O Colorado também se destaca, com média de US$2,52 por galão (R$13,55), mas com postos praticando preços ainda mais agressivos.
Em Colorado Springs, uma estação Exxon vendia gasolina a US$1,93 o galão, o que dá R$10,38 ou R$2,74 por litro.

Outros dois postos na região ofereciam o combustível a US$1,95, pouco mais de R$10,49 por galão, o que corresponde a R$2,77 por litro.
Mas o recorde veio de uma rede de postos identificada pelo jornal The Colorado Sun, com o galão a US$1,69 — apenas R$9,08, ou R$2,39 por litro.
Esse valor surreal é fruto de uma combinação de fatores pouco comuns, segundo explicações da AAA (Associação Americana de Automóveis).
A principal refinaria do Colorado, da Suncor, recebe a maior parte do seu petróleo do Canadá, com barris cotados a apenas US$47 (R$252,86).
Esse valor é muito inferior ao do barril de West Texas Intermediate (WTI), o mais usado nos EUA, atualmente em US$57 (R$306,66).
Além disso, o estado viu um boom de “superpostos” como os da rede Buc-ee’s, que operam com margens mínimas no combustível.
Essas megastores lucram principalmente com vendas de alimentos e bebidas, e usam os preços baixos da gasolina para atrair consumidores.
Esse modelo de negócio pressiona os concorrentes locais, que são forçados a baixar os preços para manter o fluxo de clientes.
O fenômeno não é uniforme, mas sinaliza como logística, origem do petróleo e modelo comercial podem afetar diretamente o valor final.
A expectativa é que os preços continuem baixos por mais algumas semanas, mas tudo depende do mercado internacional de petróleo.
Enquanto isso, os motoristas americanos aproveitam o alívio no bolso — e os brasileiros seguem na torcida por uma queda parecida.
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