O Chevrolet Bolt 2026 finalmente chegou ao mercado norte-americano e, como era esperado, manteve o visual familiar, mas trouxe um pacote técnico renovado que promete mais eficiência e usabilidade no dia a dia.
Apesar da aparência conservadora, o modelo estreia com avanços importantes, especialmente na bateria e no sistema de recarga — e agora será o ponto de partida para uma nova família de elétricos acessíveis da GM.
Com lançamento realizado no início deste mês, o novo Bolt é equipado com uma bateria LFP (lítio-ferro-fosfato) de 65 kWh, que oferece até 410 km de autonomia no padrão EPA.
A novidade também suporta carregamento rápido de até 150 kW, um salto expressivo em relação aos 50 kW do modelo anterior, permitindo recargas significativamente mais ágeis para quem depende do carro no dia a dia urbano ou em viagens curtas.
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Mas o Bolt é apenas o começo.
Segundo o presidente da GM, Mark Reuss, a montadora já está desenvolvendo uma linha completa de veículos elétricos de baixo custo, que seguirá a mesma lógica de preço e tamanho do Bolt.
“O que vem depois disso, seja ou não chamado de Bolt, será uma família de veículos acessíveis”, afirmou Reuss em entrevista ao site InsideEVs.
A ideia da GM é ocupar não apenas os segmentos tradicionais do mercado, mas também “espaços em branco” — nichos ainda pouco explorados por elétricos populares.
Isso inclui diferentes tamanhos, estilos de carroceria e faixas de preço, atendendo a consumidores com preferências mais diversas.
“Vejo oportunidades em formatos e categorias diferentes, não só na proposta do Bolt”, acrescentou Reuss.
O plano é claro: usar a base técnica do novo Bolt para criar um leque variado de modelos, que pode incluir hatches, SUVs compactos, crossovers e até veículos de uso urbano com foco em custo-benefício e autonomia razoável.
Essa abordagem é crucial num momento em que o mercado global começa a exigir EVs mais baratos, práticos e fáceis de manter — sem abrir mão de tecnologias atualizadas.
Além das baterias LFP, a GM também está desenvolvendo novas células de lítio com alto teor de manganês, previstas para estreia em 2028.
Esse tipo de bateria promete oferecer maior densidade energética e mais autonomia em relação às LFPs, mantendo um custo competitivo. A ideia é que essas soluções alimentem a próxima geração de elétricos compactos da marca.
Vale lembrar que, embora o novo Bolt ofereça mais alcance e desempenho, o modelo chega custando mais do que o Nissan Leaf, seu principal concorrente.
Isso pode ser um desafio na conquista de consumidores mais sensíveis ao preço, mas a GM aposta na eficiência técnica e na confiabilidade da nova plataforma para justificar o valor extra.
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