GM: greve afeta fábricas da montadora em São Paulo

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Após o comunicado de demissões por parte da montadora, funcionários da General Motors cruzaram os braços por tempo indeterminado nas fábricas da empresa em São Paulo.

O quadro funcional das unidades de São José dos Campos, São Caetano do Sul e Mogi das Cruzes entraram em greve por tempo indeterminado e exigem que a empresa reveja as demissões feitas por telegrama e e-mail, enviadas no último sábado (21).

Além disso, eles exigem estabilidade e manutenção do emprego, com a greve tendo início às 5:30h da manhã de segunda-feira (23) e sem previsão para encerrar, envolvendo os 4 mil funcionários da planta de São José dos Campos onde, dos 4 mil empregados, 1,2 mil estavam em layoff, a suspensão temporária do contrato de trabalho.

A fábrica da GM no Vale do Paraíba puxou o movimento de greve e protesto contra as demissões, sendo a unidade que faz os modelos S10 e Trailblazer, tendo a fábrica passado por um Plano de Demissão Voluntária (PDV) há dois meses.

Outra unidade que parou foi de Mogi das Cruzes, que faz peças para as linhas de montagem da S10 e Trailblazer, enquanto a sede em São Caetano do Sul faz os modelos Tracker, Montana e Spin.

Com 7 mil funcionários, a planta também foi envolvida no pacote de demissões, enquanto as unidades instaladas no sul do país continuam a operar normalmente.

Em Joinville, a GM somente motores e transmissões, enquanto Gravataí faz os modelos Onix e Onix Plus.

Sobre a situação em São Paulo, a GM emitiu nota:

“Foi aprovada pelos empregados, nesta segunda-feira, 23 de outubro, em assembleias realizadas pelos sindicatos dos metalúrgicos de São Caetano do Sul, São Jose dos Campos e Mogi das Cruzes a proposta de greve por tempo indeterminado.

Reiteramos que a queda nas vendas e nas exportações levaram a General Motors a adequar seu quadro de empregados nas fábricas de São Caetano do Sul, São José dos Campos e Mogi das Cruzes. Esta medida foi tomada após várias tentativas atendendo as necessidades de cada fábrica como, lay off, férias coletivas, days off e proposta de um programa de desligamento voluntário.

Entendemos o impacto que esta decisão pode provocar na vida das pessoas, mas a adequação é necessária e permitirá que a companhia mantenha a agilidade de suas operações, garantindo a sustentabilidade para o futuro.

A GM reforça que a segurança dos empregados é nossa prioridade”.

[Fonte: G1]

 

 

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Autor: Ricardo de Oliveira

Com experiência de 27 anos, há 16 anos trabalha como jornalista no Notícias Automotivas, escreve sobre as mais recentes novidades do setor, frequenta eventos de lançamentos das montadoras e faz testes e avaliações. Suas redes sociais: Instagram, Facebook, X