A GM paralisou a produção de vans de sua fábrica de Ontário devido às vendas baixas e agora, com a nova tarifa de 25%, ficará ainda mais caro vender esses veículos no mercado americano.

A Reuters, citando a GM e o sindicato que representa os trabalhadores locais, em Windsor, a montadora de Detroit, está demitindo temporariamente 1.200 funcionários da fábrica.

Todo esse quadro será desligado, segundo o Unifor, o sindicato que representa os trabalhadores canadenses, porém, a paralisação não está relacionada às tarifas automotivas recentemente impostas por Washington, segundo a GM.

Coincidência ou não, a situação da produção de vans da BrightDrop, agora parte da Chevrolet, se complica com a política atual da Casa Branca, tal como qualquer outro veículo vendido nos EUA e importado.

Segundo a Reuters, a GM disse estar fazendo “ajustes operacionais e de emprego para equilibrar o estoque e alinhar os cronogramas de produção com a demanda atual” na fábrica da CAMI, onde produz as vans elétricas da marca americana.

O sindicato diz que a produção será retomada em outubro e a fábrica operará em um único turno, o que resultará na demissão por tempo indeterminado de quase 500 trabalhadores.

A Unifor disse que as demissões começarão em 14 de abril, com os trabalhadores retornando em maio para uma produção limitada, que será temporariamente suspensa até outubro de 2025.

Durante o período de paralisação, a GM afirmou que planeja reequipar a fábrica para se preparar para a produção das vans BrightDrop, modelo 2026, segundo o sindicato.

A GM, todavia, não amplia a exportação da BrightDrop e assim o mercado americano vira praticamente um destino exclusivo para estas vans elétricas da Chevrolet.

Em comunicado, a GM mencionou que “continua comprometida com o futuro da BrightDrop e da fábrica da CAMI e apoiará os funcionários durante a transição. Este ajuste está diretamente relacionado à resposta à demanda do mercado e ao reequilíbrio do estoque. A produção da BrightDrop e a montagem da bateria para veículos elétricos permanecerão na CAMI.”