A General Motors já se posicionou sobre os carros híbridos e a solução para o mercado americano serão os plug-in, enquanto aqui no Brasil, a montadora não parece certa sobre qual caminho tomar, mas o mercado nacional já está trilhando uma rota.
Nesse sentido, o híbrido comum parece o caminho certo e a GM já tem solução assim na China, onde a sócia SAIC tem na Wuling e na Baojun marcas que hoje apostam forte em carros elétricos, mas a hibridização não ficou de lado.
Por lá, o Ministério da Indústria e Tecnologia da Informação, revelou imagens e alguns dados da minivan Wuling Hongguang, bem famosa por ter sido o veículo mais vendido da China.
A minivan, um tipo de “Spin” da GM-SAIC, terá uma reformulação visual com faróis mais fluídos e com projetores de LED, assim como luzes diurnas em LED e novas lanternas verticais, com uma carroceria redesenhada.
O interior não foi mostrado, mas o interessante da Wuling Hongguang de nova geração é a motorização híbrida. Os chineses não detalharam exatamente se o sistema será HEV ou PHEV, mas o que se sabe é que a bateria será de fosfato de ferro e lítio.
Isso já permitiria uma boa autonomia nos dois casos, fora a eficiência maior no consumo. Não se falou sobre a potência do motor elétrico, mas o motor 1.5 LHB da GM entregará 99 cavalos e funciona possivelmente com ciclo Atkinson.
Serviria aqui? Sim e não. Sim, porque a GM poderia ter um motor de quatro cilindros de aspiração natural para funcionar com seu motor elétrico e assim garantir que Onix, Onix Plus, novo SUV, Tracker e Montana, possam rodar com eficiência.
Todavia, isso acrescentaria um motor ao portfólio da GM, já bem enxuto, com os motores 1.0 e 1.2 litro, ambos de três cilindros. O que poderia ser feito é usar o 1.2 de aspiração natural (para exportação) e adaptá-lo para o ciclo Atkinson. Será assim? Vamos ver…
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